Em Sergipe, MPF ressalta necessidade de efetivo funcionamento do Coetrae — Procuradoria da República em Sergipe

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Geral

1 de Outubro de 2024 às 15h40

Em Sergipe, MPF ressalta necessidade de efetivo funcionamento do Coetrae

Reunião sobre trabalho escravo e tráfico de pessoas ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região

A imagem mostra uma reunião formal em torno de uma mesa oval de madeira. Ao redor da mesa estão cerca de 15 pessoas, todas sentadas em cadeiras executivas acolchoadas, a maioria em tons de verde escuro. Algumas das pessoas são autoridades vestidas com uniforme militar, outras estão vestidas formalmente em ternos e roupas sociais. Há copos de água sobre a mesa e alguns documentos à frente dos participantes. Ao fundo, prateleiras de madeira com livros, enfeites e vasos. O ambiente é bem iluminado, com portas amarelas e paredes brancas. Uma atmosfera de formalidade e seriedade prevalece na cena.


Imagem: Ascom do MPT/SE

A procuradora-chefe do Ministério Público Federal (MPF), Eunice Dantas, e a procuradora da República Gabriela Peixoto participaram de reunião sobre o trabalho escravo contemporâneo e tráfico de pessoas em Sergipe. O encontro ocorreu nesta segunda-feira, dia 30 de setembro, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT).

“É fundamental o alinhamento das instituições para combater o trabalho escravo, visto que é um tema abrangente, que envolve não só questões trabalhistas, mas também administrativas, cíveis, criminais, além da necessidade de políticas públicas para coibir as práticas”, ressaltou Eunice Dantas. A procuradora também enfatizou a importância da atuação preventiva. “Precisamos desenvolver estratégias para prevenir e conscientizar as pessoas sobre o assunto”, concluiu.

Para Gabriela Peixoto, o Conselho Estadual de Enfrentamento do Trabalho Escravo (Coetrae) é o espaço adequado para atuação interinstitucional. “Além das instituições públicas, o Coetrae também conta com representantes da sociedade civil, o que permite o diálogo e o alinhamento de ações práticas voltadas ao enfrentamento do trabalho escravo”, ressalta a procuradora.

Em Sergipe, o Coetrae foi criado há pelo menos dois anos, mas ainda não está efetivamente funcionando. “Diferente de outros Estados em que o Coetrae está ligado às Secretarias Estaduais de Justiça, aqui em Sergipe, como uma inovação, o Conselho está vinculado à Secretaria Estadual de Trabalho e Emprego. Entendeu-se que com o fomento de renda e trabalho formal, haverá redução no trabalho escravo”, explicou Gabriela Peixoto.

Regimento – Depois da fala da procuradora, o juiz do Trabalho Henry Cavalcanti de Souza Macedo disse que já está adotando providências para a elaboração do regimento do Coetrae, que será o ponto de partida para o início da atuação efetiva do Conselho em Sergipe.

Evento – Além das discussões sobre o tema, os participantes foram convidados para o seminário Trabalho Escravo Contemporâneo e Tráfico de Pessoas que ocorrerá no dia 11 de outubro, no auditório do TRT. O presidente do TRT/SE, desembargador José Augusto do Nascimento, destacou a necessidade de conscientizar a população sobre o tema. “Precisamos levar a informação sobre o trabalho escravo contemporâneo. O mundo mudou, as coisas mudaram. Deixar alguém em um ambiente sem condições mínimas de dignidade não deve ser tolerado. O papel da autoridade e de quem forma opinião, mais do que punir, é esclarecer e orientar”, afirmou o presidente. As inscrições do evento são gratuitas e podem ser feitas aqui.

Além do MPF, participaram da reunião representantes do TRT/SE, do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Advocacia-Geral da União (AGU), do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), da Universidade Federal de Sergipe (UFS), da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar de Sergipe (PMSE), da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE) e da Associação Sergipana dos Advogados Trabalhistas (ASSAT).

Com informações do MPT/SE

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Fonte MPF