Sede do MPF é iluminada com a cor azul em alusão ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas — Procuradoria da República em Roraima

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Criminal

5 de Agosto de 2024 às 15h34

Sede do MPF é iluminada com a cor azul em alusão ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013 para aumentar a conscientização sobre a grave violação dos direitos humanos

#ParaTodosVerem: A foto mostra a fachada do prédio do Ministério Público Federal, Procuradoria da República em Roraima, durante o entardecer. O edifício é pintado em azul e branco, e a fachada está iluminada com luzes azuis. O nome da instituição está escrito em letras grandes na parte superior da entrada principal.

À frente do prédio, há uma pequena área ajardinada com arbustos bem cuidados e uma árvore podada. À direita, vê-se uma área pavimentada com blocos de concreto, que parece ser o estacionamento ou acesso secundário. No fundo da imagem, o céu exibe uma bela paleta de cores quentes, como laranja e amarelo, indicando que o sol está se pondo.

A presença de árvores e plantas ao redor do edifício, juntamente com a iluminação azul, confere um ambiente agradável e acolhedor ao local.


Imagem: Comunicação MPF

Dia 30 de julho é lembrado como o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013 para aumentar a conscientização sobre a grave violação dos direitos humanos que é o tráfico de pessoas. O dia serve como um chamado à ação para que instituições, governos, organizações e sociedade intensifiquem esforços na prevenção, combate e proteção das vítimas deste tipo de crime.

Em Roraima, a sede do MPF ficará iluminada na cor azul para marcar a data, reforçando o compromisso da instituição no combate a essa prática criminosa. O Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico Pessoas é um lembrete anual de que a luta contra essa forma de escravidão moderna exige a participação de todos. É um chamado à ação para garantir que cada pessoa tenha a oportunidade de viver com dignidade e liberdade.

O tráfico humano afeta milhões de pessoas mundialmente. As vítimas são exploradas para fins sexuais, trabalho forçado, servidão doméstica e diversas outras formas de escravidão. A complexidade e a abrangência desse crime exige atuação coordenada das intuições.

Cuidados – Conscientizar a sociedade sobre o tráfico de pessoas é primordial, principalmente nos dias atuais, em que tecnologias de comunicação – internet, mídias sociais e aplicativos – ampliaram a capacidade dos criminosos em recrutar vítimas. As vantagens da tecnologia para os infratores da lei incluem desde o anonimato à participação em comunicações criptografadas em tempo real, possibilidade de atingir um público mais amplo, mobilidade geográfica e capacidade de controlar as vítimas à distância. Os criminosos buscam aqueles que consideram vulneráveis para serem vítimas ou conseguem potenciais alvos passivamente, ao publicar anúncios que possam atrair pessoas.

O Papel da Sociedade

A sociedade tem papel primordial na erradicação do tráfico de pessoas. Denunciar atividades suspeitas, apoiar organizações que trabalham com vítimas e se informar sobre os sinais de tráfico são ações que todos podem tomar para ajudar no combate.

Denúncia – Há diversas formas de denunciar o tráfico internacional de pessoas. O MPF dispõe do aplicativo e do site MPF Serviços, onde é possível registrar uma denúncia anonimamente. O Governo Federal também possui canais para receber denúncias do crime, sempre com garantia de sigilo para os denunciantes:

  • Disque 100: serviço de discagem direta e gratuita disponível para todo o Brasil.
  • Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher
  • Serviço de Repressão ao Tráfico de Pessoas da Polícia Federal no e-mail: srtp.cgdihc.dicor@pf.gov.br.
  • Para as pessoas que não estão no Brasil, a orientação é que busquem a Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores.

Como identificar sinais de tráfico de pessoas

É crucial para prevenir e combater esse tipo de crime. Alguns indicadores que podem ajudar nessa identificação:

  • Documentos sob controle de terceiros: se alguém está com o passaporte ou documentos de viagem de outra pessoa, isso pode ser um sinal.
  • Desconhecimento do endereço: pessoas traficadas frequentemente não sabem o endereço da casa para onde vão ou do local de trabalho.
  • Isolamento social: se a vítima fala pouco ou não se comunica com familiares e amigos, isso pode ser suspeito.
  • Ausência de dias de descanso: vítimas de tráfico muitas vezes não têm tempo livre ou folgas.
  • Remuneração inadequada: receber pouca ou nenhuma remuneração pelo trabalho é um sinal de exploração.
  • Outras pessoas falando por elas: se alguém permite que outras pessoas falem por elas, pode ser um indício de coerção.
  • Desconhecimento do próprio endereço: a vítima não sabe qual é o endereço onde reside.

    A imagem é um cartaz informativo do Ministério Público Federal (MPF) sobre medidas de prevenção contra o tráfico de pessoas. O fundo do cartaz é preto com uma textura rachada, e o texto é escrito em branco e laranja. No topo, há um título grande: "MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA O TRÁFICO DE PESSOAS."

Abaixo do título, há uma lista de medidas preventivas em texto branco com marcadores em laranja, que inclui:

Defina configurações de privacidade rígidas nas mídias sociais
Cuidado com anúncios que parecem bons demais para ser verdade
Pesquise sobre qualquer oferta de trabalho que receber
Busque referências e certifique-se de que as condições de trabalho são regulares
Se aceitar proposta, avise a familiares ou a qualquer pessoa de confiança sobre a situação
Denuncie páginas ou atividades suspeitas às autoridades
Faça capturas de tela das mensagens ou das postagens (podem ser úteis posteriormente para uma investigação)
Procure ajuda de autoridades se desconfiar de abordagens suspeitas
Na parte inferior do cartaz, há uma caixa laranja com o texto em branco: "ATENÇÃO: Se for vítima, denuncie!" e, abaixo dela, o logotipo do MPF.

Ministério Público Federal
Procuradoria da República em Roraima
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Fonte MPF