Direitos do Cidadão
15 de Agosto de 2025 às 17h4
Banco Vermelho: PRR5 promove reflexão sobre violência de gênero
Iniciativa busca chamar a atenção para o problema da violência contra a mulher
Fotos: MPF
Desde a quinta-feira (14), um novo elemento se destaca na entrada do edifício-sede da Procuradoria Regional da República da 5ª Região (PRR5): um banco vermelho. Ele está ali para chamar a atenção das pessoas para um problema grave em todo o mundo: a violência de gênero. No Brasil, em 2024, quase 1.500 mulheres foram vítimas de feminicídio – um crime motivado pela violência doméstica ou, simplesmente, pelo desprezo pela condição feminina.
O Projeto Banco Vermelho, que surgiu na Itália, em 2016, foi trazido para o Brasil no final de 2023, por iniciativa de duas pernambucanas que tiveram amigas assassinadas por seus companheiros. Ele consiste na instalação de bancos vermelhos em espaços públicos, com frases que promovam a reflexão sobre a violência de gênero, além de informações sobre canais de ajuda.
A Lei 14.942, de 31 de julho de 2024, incluiu formalmente o Projeto Banco Vermelho entre as ações, esforços e campanhas relacionados ao Agosto Lilás — mês destinado à conscientização para o fim da violência contra a mulher. A iniciativa já conta com a adesão de diversos órgãos públicos, instituições e empresas privadas em todo o país.
Na PRR5, a proposta de adesão à campanha partiu da procuradora regional da República Acácia Suassuna e foi acolhida pela Comissão de Igualdade de Gênero e Raça da Unidade. “O Banco Vermelho, cuja cor simboliza o sangue derramado pelas vítimas, representa a luta contra o feminicídio e a violência de gênero”, explica a procuradora regional da República Caroline Maciel, presidente da Comissão. Ela ressalta que refletir sobre esse crime — reconhecido pela Lei nº 13.104/2015 e prevenido pela Lei Maria da Penha — é essencial para transformar a cultura e salvar vidas.
A colocação do banco vermelho foi acolhida com otimismo pela chefia da PRR5. “Infelizmente, a violência contra a mulher vem crescendo bastante em nosso país. Espero que a iniciativa do banco vermelho sirva para ajudar a refletir sobre o assunto e que essa prática criminosa deixe de existir”, declarou o procurador-chefe da Unidade, Rafael Nogueira.
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Fonte MPF