Geral
14 de Novembro de 2024 às 16h35
PGR presta solidariedade ao STF após ataque à Corte
Manifestação de Paulo Gonet foi no início da sessão plenária do Supremo desta quinta-feira (14)
Foto: Gustavo Moreno/STF
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, prestou solidariedade ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o atentado sofrido pela Corte na noite de quarta-feira (13), quando um homem detonou bombas caseiras próximo à sede do Tribunal, resultando na sua morte. A manifestação de Gonet foi no início da sessão plenária desta quinta-feira (14).
O PGR lamentou o episódio, destacando a importância do trabalho empenhado pelo Ministério Público Federal (MPF), junto ao STF, para a manutenção da democracia brasileira. “Fica claro que o desrespeito às instituições continua a ter sinistros desdobramentos, demonstrando a importância do esforço que vem sendo desenvolvido pela Procuradoria-Geral e pelo Supremo Tribunal na apuração de responsabilidades e punição por atos violentos de propósito antidemocrático”, afirmou.
Precedendo a fala de Gonet, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte seguirá firme na proteção dos preceitos constitucionais e no objetivo de responsabilizar a todos que atentem contra a democracia. “A gravidade do atentado de ontem nos alerta para a preocupante realidade que persiste no Brasil: a ideia de aplacar e deslegitimar a democracia e suas instituições, numa perspectiva autoritária e não pluralista de exercício do poder, inspirada pela intolerância, pela violência e desinformação”, pontuou.
No mesmo sentido, o ministro decano do STF, Gilmar Mendes, frisou a importância de manter viva a memória da história brasileira, revisitando eventos que projetaram efeitos nocivos ao sistema político e ao processo democrático. Para ele, a lembrança de fatos que antecederam o ataque em questão – como a depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 – “é pressuposto para a realização de um debate nacional sobre a defesa de nossas instituições, sobre a regulação das redes sociais e sobre eventuais propostas de anistiar criminosos”.
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Fonte MPF