PGR e secretário-executivo da Convenção de Budapeste discutem combate a crimes cibernéticos — Procuradoria-Geral da República

PGR e secretário-executivo da Convenção de Budapeste discutem combate a crimes cibernéticos

Tratado internacional busca estratégias conjuntas entre os países para enfrentamento de delitos praticados na internet

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebeu, na última terça-feira (3), o secretário-executivo da Convenção de Budapeste, Alexander Seger, para trocar informações sobre medidas de combate aos crimes cibernéticos.

Na ocasião, o PGR reiterou a  importância do diálogo para definir estratégias conjuntas entre diferentes países voltadas ao enfrentamento de delitos praticados na internet. 

Gonet enfatizou a relevância do tratado para o Brasil, sobretudo no combate às organizações criminosas internacionais e aos crimes de lavagem de dinheiro, terrorismo e tráfico de pessoas e de drogas. Ele destacou, ainda, que o MPF vem investindo na formação dos procuradores que atuam nessa temática. 

Também foram discutidos temas como procedimentos envolvendo provas digitais e o respeito à liberdade de expressão e à privacidade.

A reunião também contou com a participação do vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand; da secretária de cooperação internacional, Anamara Osório, e da procuradora regional da República Fernanda Teixeira Souza Domingos.

Convenção – A Convenção de Budapeste, que conta atualmente com 76 países membros, prevê o fortalecimento da cooperação internacional entre os países membros para troca de informações e acesso a provas transnacionais. Seu objetivo é combate aos crimes praticados na internet e aos crimes que dependem desses dados para a investigação, como abuso sexual infantil, racismo, crimes de ódio e outros que ocorram ou não de forma organizada.