Observatório dos Povos Indígenas de Goiás é apresentado à procuradora-chefe do MPF em Goiás — Procuradoria da República em Goiás

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Comunidades Tradicionais

1 de Julho de 2025 às 14h10

Observatório dos Povos Indígenas de Goiás é apresentado à procuradora-chefe do MPF em Goiás

Projeto do Museu de Antropologia da UFG é espaço de diálogo e monitoramento das demandas das comunidades

A imagem mostra um grupo de dez pessoas posando para uma foto em um terraço aberto, com uma bela vista urbana ao fundo. O cenário tem céu azul com algumas nuvens espalhadas e um conjunto de prédios altos ao longe, sugerindo que a foto foi tirada em uma cidade grande — possivelmente Goiânia, considerando o contexto anterior.

As pessoas estão organizadas em uma linha, sorrindo para a câmera. Estão vestidas de maneira casual a social, com estilos variados, e aparentam ser profissionais reunidos para um evento, reunião ou encontro institucional. Há diversidade de gênero, etnia e estilo entre os presentes, o que indica um grupo inclusivo e representativo.

Ao fundo, também é possível ver uma área verde e uma construção moderna, reforçando a ideia de um local urbano com paisagismo planejado.


Foto: Ascom/PRGO

A procuradora-chefe do Ministério Público Federal em Goiás, Léa Batista, recebeu, nesta segunda-feira (30), representantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) e lideranças indígenas, na sede da instituição, para conhecer o projeto Observatório dos Povos Indígenas de Goiás: Direitos Humanos, Saberes do Cerrado e Inclusão Social.

Na ocasião, o diretor do Museu Antropológico da UFG, Manuel Ferreira Lima Filho, e o professor emérito da UFG, Pedro Wilson Guimarães – coordenadores do projeto – apresentaram uma síntese sobre os objetivos da iniciativa, que consiste em monitorar, documentar e promover os direitos humanos dos povos indígenas do estado, com atenção especial aos povos Iny Karajá, Tapuia do Carretão e Avá-Canoeiro.

Executado com o apoio do Ministério da Educação e da Fundação RTVE, o observatório também busca fortalecer os vínculos entre essas comunidades, as instituições públicas e a sociedade civil, por meio da criação de uma plataforma digital inclusiva e da realização de oficinas temáticas e campanhas educativas, destacou Manuel Ferreira.

Durante o encontro, a procuradora-chefe registrou a importância do diálogo contínuo entre as instituições e se colocou à disposição para contato direto com a equipe de coordenadores do projeto e com as lideranças indígenas para encaminhamento de eventuais demandas para os Procuradores Naturais.

Os representantes indígenas presentes na reunião ainda aproveitaram a oportunidade para levar ao conhecimento do MPF situações relativas a processos de demarcação de territórios; à educação e transporte escolar; saúde e acesso a medicamentos e à realização de exames; questões deficitárias de infraestrutura em escolas indígenas como falta de energia elétrica e de conexão de internet; além da necessidade de proteção das terras indígenas contra ações intrusivas de fazendeiros.

Fonte MPF