Criminal
30 de Julho de 2024 às 17h36
MPs Federal e do Trabalho, TRT, PF e Círculos de Hospitalidade orientam população de Florianópolis sobre o combate ao tráfico de pessoas
Ação de sensibilização foi realizada na Beira-Mar Norte
Foto: Ascom/SC
Para marcar o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, representantes de seis instituições realizaram, nesta sexta-feira (26), em Florianópolis, uma ação de sensibilização da população sobre o tema do tráfico de pessoas e do contrabando de migrantes. Participaram da atividade o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a Polícia Federal (PF) e a Círculos de Hospitalidade.
Representantes das instituições, que atuam no combate e na prevenção do tráfico de pessoas, abordaram o público que passava pela Beira-Mar Norte, entregando materiais impressos e dando orientações sobre como identificar e denunciar esse crime.
Segundo o Ministério da Justiça e Cidadania, o tráfico de pessoas acontece quando alguém é levado a uma situação de exploração, mesmo que, de início, tenha concordado. Esse crime é cometido com diversos objetivos, como exploração sexual, trabalho análogo à escravidão, extração de órgãos humanos e adoção ilegal.
Um grupo muito vulnerável ao tráfico de pessoas é o dos refugiados e migrantes. Atuando desde 2016 com essa população, a Círculos de Hospitalidade informa, no material distribuído durante a ação de sensibilização, que, na última década, mais de 120 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar pelo mundo, buscando proteção e um recomeço para suas vidas. No entanto, muitas delas encontram uma grande hostilidade no seu processo de integração.
De acordo com a procuradora regional dos direitos do cidadão adjunta, Analúcia Hartmann, o MPF atua no combate ao tráfico de pessoas por meio de seus ofícios criminais e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). “Essa ação de hoje é importante para dar visibilidade ao trabalho do MPF e das demais instituições que atuam nessa área. A população precisa saber que ele existe, inclusive para ajudar a polícia e os Ministérios Públicos, denunciando os casos em que haja indícios desse crime. A ação também é importante para os imigrantes e refugiados, para que eles saibam quem procurar, quando estão em uma situação difícil”, disse ela.
Seminário – No próximo dia 7 de agosto, o MPF vai promover também um seminário sobre o enfrentamento ao tráfico de pessoas e ao contrabando de migrantes. Sobre esse próximo evento, a procuradora Analúcia destacou que “vamos trazer essa temática de uma forma um pouco mais científica, para ouvirmos especialistas e tentarmos elaborar novos caminhos de prevenção desse tipo de crime”. O seminário será realizado nos auditórios do MPT e do MPF, a partir das 10h.
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Fonte MPF