Consumidor e Ordem Econômica
19 de Dezembro de 2025 às 16h42
MPF vistoria conclusão das obras no trecho norte do Rodoanel, em São Paulo
Instituição atuou para que construção fosse retomada, após mais de 5 anos de paralisação

Foto: MPF
O Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção nas obras do trecho norte do Rodoanel Mário Covas, na região metropolitana de São Paulo, para verificar a conclusão da primeira parte do empreendimento. O trecho, que ligará as rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, deve ser inaugurado na segunda-feira, dia 22 de dezembro. A vistoria foi realizada nesta sexta-feira (19), com a participação do procurador da República Guilherme Rocha Göpfert.
O anel viário levou mais de 12 anos para ser entregue à população, já que as obras ficaram paralisadas entre 2018 e 2024. Em 2021, o MPF instaurou um inquérito civil para apurar as causas da interrupção e viabilizar o reinício dos trabalhos o mais rápido possível. Nos últimos anos, Göpfert conduziu uma série de reuniões e manteve contato permanente com órgãos e empresas envolvidos no projeto, o que possibilitou a resolução de diversas pendências e contribuiu para a retomada das obras. Parte dos recursos que financiam o empreendimento são federais.
“Após mais de 4 anos de tramitação do procedimento, com dezenas de reuniões envolvendo diversas autoridades e inspeções in loco, finalmente, na próxima segunda-feira, dia 22, será inaugurado o primeiro trecho do Rodoanel Norte, que fará a ligação da Dutra com a Fernão Dias. É uma vitória de toda sociedade e o MPF continuará acompanhando os trabalhos até a inauguração completa do empreendimento”, destacou o procurador.
A previsão é que a totalidade do trecho norte do Rodoanel, com 44 quilômetros de extensão, seja concluída em 2026. O projeto pretende otimizar a logística de escoamento de cargas e reduzir o tráfego em vias da capital e de cidades vizinhas, como Guarulhos.
Quando as obras tiveram início, em 2013, o governo paulista previa a entrega para 2016. Atrasos de execução e problemas contratuais, no entanto, impossibilitaram o cumprimento do prazo. O quadro piorou em 2019, com a rescisão unilateral do contrato com as empresas então responsáveis pelo empreendimento. Após uma nova licitação ser suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) em 2020, o projeto só pôde ser retomado a partir de um leilão realizado em 2023. Na ocasião, a empresa Via Apia Concessões ofereceu a melhor proposta para finalizar a obra e administrar o trecho por 31 anos, com direito de operar pedágios.
Ministério Público Federal (MPF)
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Fonte MPF