Direitos do Cidadão
3 de Julho de 2024 às 18h5
MPF visita em Canoas (RS) o primeiro centro humanitário de acolhimento a ser inaugurado no estado nesta quinta (4)
Chamado de Recomeço, o CHA poderá receber cerca de 630 pessoas
Fotos: Comunicação MPF/RS
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Sul fez parte da comitiva que visitou na manhã desta quarta-feira (3) o Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) chamado de Recomeço, localizado próximo à Refap em Canoas (RS). A inauguração deste primeiro dos CHAs no estado, já com previsão de receber seus primeiros moradores locais atingidos pela enchente de maio, ocorrerá nesta quinta-feira (4), às 9h.
Idealizado para proporcionar uma melhor acolhida, o espaço oferece uma estrutura com privacidade às famílias que perderam suas casas e estão em abrigos provisórios. Com a gestão do braço da Organização das Nações Unidas para as Migrações (OIM), autoridades pontuam que esta será uma solução transitória até os atingidos serem reconduzidos as suas moradias definitivas.
Antes de partirem para a visita guiada ao local, representantes de órgãos federais, estaduais, municipais e da OIM estiveram reunidos. No encontro, o MPF manifestou preocupação envolvendo desde a seleção destas famílias até questões relacionadas ao ensino das crianças, bem-estar, acesso ao sistema e atendimento de saúde, apoio psicológico, transporte público e segurança do local. Participaram o procurador-chefe do MPF no RS, Felipe Müller; o procurador-chefe substituto, Harold Hoppe; e as procuradoras da República Ana Paula Carvalho de Medeiros e Claudia Vizcaychipi Paim.
Estrutura – A proposta do centro a ser inaugurado pelo governo do Estado, podendo receber cerca de 630 pessoas, é priorizar o acolhimento de famílias monoparentais chefiadas por mulheres. A infraestrutura oferecida aos atingidos inclui ambiente multiúso; espaço para crianças e para animais de estimação; refeitório; cozinha; lavanderia; fraldário/lactário; depósitos; área de triagem; área para assistência médica e social; banheiros masculinos, femininos e neutros; e áreas para convivência.
Casas – As unidades habitacionais modulares cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) são armadas ao ar livre e no mesmo terreno há um galpão coberto que também abrigará ambientes de uso comum a serem compartilhados. Com estruturas sustentáveis, as casas possuem cerca de 18m², quatro janelas pequenas, porta com fechadura e capacidade para abrigar cinco pessoas. Deverão ser cedidas 208 casas.
Por segurança, elas são abastecidas por placa de energia solar permitindo acender lâmpada e carregar celulares e eletroportáteis como tabletes. Os painéis são feitos de um material de plástico tratado, com proteção contra incêndio, umidade e mofo. Já o piso é de lona – podendo ser removível e lavado. O custeio das estruturas e da gestão dos espaços é da OIM, financiado pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac.
Este CHA de Canoas será o primeiro dos três anunciados pelo governo estadual. Os outros dois ficarão localizados no Centro Vida, zona norte de Porto Alegre, e também em Canoas, no Centro Olímpico Municipal.
Assessoria de Comunicação Social
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Fonte MPF