Indígenas e Criminal
6 de Agosto de 2025 às 13h45
MPF promove audiência pública sobre vigilância territorial indígena em fronteira com a Guiana
Evento ocorre no próximo dia 14 de agosto, no município de Uiramutã, em Roraima
arte: comunicação MPF
O Ministério Público Federal (MPF) em Roraima promove audiência pública no próximo dia 14 de agosto de 2025, no município de Uiramutã, para discutir a vigilância territorial indígena e o fluxo de pessoas e mercadorias na fronteira entre Brasil e Guiana.
O evento acontece no Ginásio Poliesportivo de Uiramutã, localizado na Rua da Pista, s/nº, no bairro Aeroporto, durante todo o dia, a partir das 9 horas. A audiência será conduzida pelos procuradores da República Alisson Marugal e Miguel de Almeida Lima, e tem como objetivo principal promover o diálogo para encontrar soluções aos desafios da região.
De acordo com o Censo do IBGE de 2022, Uiramutã é o município mais indígena do Brasil, com 96% de sua população autodeclarada indígena. O município está integralmente localizado na Terra Indígena Raposa Serra do Sol e tem enfrentado aumento no fluxo de pessoas e mercadorias, muitas delas ilegais, destinadas a atividades de garimpo na Guiana.
Diante desse cenário, as comunidades indígenas se organizaram para proteger seus territórios. O MPF tem dialogado com as autoridades locais para entender como essa vigilância pode auxiliar os órgãos de segurança pública, respeitando os limites legais.
O evento é aberto ao público, com convite especial para as comunidades indígenas, comerciantes e representantes da sociedade civil e de instituições públicas. O MPF ressalta que a participação da comunidade é fundamental para garantir a proteção das terras indígenas e a manutenção do comércio local de forma regular.
Informações do evento
- O quê? Audiência Pública
- Quando? 14 de agosto de 2025, das 9h às 12h e das 14h às 18h
- Onde? Ginásio Poliesportivo de Uiramutã – Rua da Pista, s/nº, bairro Aeroporto.
- Objetivo? Dialogar sobre a segurança territorial indígena, o fluxo de pessoas e mercadorias na fronteira com a Guiana e as atividades de vigilância realizadas pelas comunidades.
Fonte MPF
