MPF participa de teste público de segurança das urnas — Procuradoria-Geral da República

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Eleitoral

4 de Dezembro de 2025 às 19h40

Eleições 2026: MPF participa de teste público de segurança das urnas

Objetivo é verificar a segurança dos sistemas de votação e apuração que serão usados no próximo ano

Imagem de uma pessoa manuseando a urna eletrônica


Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O Ministério Público Federal (MPF) participa, durante toda esta semana, do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais (TPS), o chamado teste da urna. O procedimento, realizado 10 meses antes das eleições, busca verificar a segurança dos sistemas que serão utilizados na coleta e contagem dos votos dos eleitores brasileiros na disputa do próximo ano. Servidores do MPF especializados em desenvolvimento de sistemas integram a comissão que fiscaliza a execução dos testes e acompanha as providências adotadas pela Justiça Eleitoral para corrigir eventuais vulnerabilidades encontradas. 

Durante toda a semana, 15 grupos – compostos de 27 investigadoras e investigadores – participam, no laboratório de tecnologia montado no TSE, da simulação de ataques reais aos sistemas para verificar a segurança e a resiliência dos softwares de votação, apuração e totalização. O objetivo dos investigadores é identificar inconsistências, para que a Justiça Eleitoral aprimore as camadas de segurança, até as eleições, com o objetivo de aumentar a credibilidade e a confiança da população.

Caso algum grupo ou investigador individual identifique algo que precise ser aprimorado, o TSE fará os aperfeiçoamentos que voltarão a ser testados em uma nova rodada, realizada em maio de 2026 – o chamado Teste de Confirmação. Nessa fase, os investigadores voltam a testar o sistema com as melhorias implantadas, procedimento que também é acompanhado pelas entidades de fiscalização, como o MPF.

Participantes do teste de segurança da urna, todos de pé um ao lado do outroNo TPS, o Ministério Público integra a comissão avaliadora, que também é composta por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Federal (PF), da Sociedade Brasileira de Computação, do Tribunal de Contas da União (TCU) e do meio acadêmico. Essa comissão funciona como uma espécie de árbitro, para definir quais as eventuais inconsistências apontadas por investigadores são efetivas e devem ser corrigidas. Também fiscaliza se a testagem está respeitando as regras definidas em portaria do TSE.

O MPF participa de todas as etapas de fiscalização das urnas elerônicas e dos sistemas de apuração, para assegurar a lisura do processo eleitoral e garantir que a escolha de eleitoras e eleitores brasileiros seja respeitada. Qualquer cidadão maior de 18 anos pode se inscrever para participar do teste de segurança das urnas. Este ano, o TSE recebeu planos de teste apresentados por 149 pessoas. Foi o recorde de inscrições desde a primeira edição do TPS, em 2009.

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Fonte MPF