Direitos do Cidadão
7 de Agosto de 2025 às 11h31
MPF participa de reunião da Coetrae/AL para definir próximas ações de combate ao trabalho escravo em Alagoas
Capacitações em Maceió e Arapiraca são as próximas iniciativas da comissão, que reúne instituições do sistema de justiça, do governo e da sociedade civil
Comunicação (MPF)
O Ministério Público Federal (MPF), representado pela procuradora da República Juliana Câmara, participou, no último dia 31 de julho, de reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae/AL), realizada na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL). O encontro teve como objetivo alinhar e definir as próximas ações conjuntas de enfrentamento ao trabalho em condição análoga à de escravo no estado.
Entre as atividades definidas está a realização de uma capacitação com funcionários da Rodoviária de Maceió, no dia 8 de agosto. A iniciativa busca orientar os trabalhadores do terminal sobre como identificar indícios de tráfico de pessoas, uma grave violação de direitos humanos. Já no dia 28 de agosto, o município de Arapiraca sediará a primeira reunião interiorizada da Coetrae, acompanhada de uma formação voltada à Rede de Proteção local – incluindo Cras, Creas, conselhos tutelares e outras instituições que atuam diretamente no atendimento às vítimas.
A procuradora Juliana Câmara destacou a importância do trabalho articulado da comissão: “O combate ao trabalho escravo exige atuação integrada, planejamento e presença institucional em todos os territórios. As ações da Coetrae representam um passo fundamental para interiorizar essa agenda e sensibilizar diferentes atores para a prevenção, a responsabilização e a garantia de direitos às vítimas”, afirmou.
Além do MPF, compõem a Coetrae/AL o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (Sedh), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL), a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/AL), a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), o Gabinete Civil de Alagoas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e outras instituições.
A Coetrae foi efetivada em 2024 e atua como espaço de articulação entre órgãos públicos e entidades da sociedade civil para promover ações de prevenção, fiscalização e atenção às vítimas do trabalho escravo e do tráfico de pessoas.
A procuradora Juliana Câmara é membro das Comissões Nacional e Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae e Coetrae), do Comitê Nacional do Ministério Público de Combate ao Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (Conatetrap), e coordena o Grupo de Apoio ao Combate à Escravidão Contemporânea e ao Tráfico de Pessoas (GACEC-TRAP), vinculado à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.
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