Direitos do Cidadão
14 de Maio de 2024 às 20h30
MPF participa de aula inaugural do Projeto Cidadania e Democracia desde a Escola no RJ
Parceria com Instituto Auschwitz capacita professores da rede pública para discutir diversidade, respeito e tolerância em sala de aula
O procurador da República Julio José Araujo Junior (segundo da dir. para a esq.) participa de aula inaugural do Projeto Cidadania e Democracia desde a Escola no RJ, no Sesc Flamengo, no dia 02/05/2024. Foto: Seeduc
Promover o diálogo plural, baseado no respeito e no reconhecimento da diversidade dentro das salas de aula do sistema público de ensino, como forma de combater o preconceito e estimular a participação dos jovens na construção de uma sociedade mais tolerante, democrática e solidária. Esse é objetivo do Projeto Cidadania e Democracia desde a Escola, iniciativa desenvolvida pelo Instituto Auschwitz em vários estados do Brasil por meio de parcerias com Secretarias Estaduais de Educação e com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).
No dia 2 de maio foi realizada a aula inaugural do projeto no Rio de Janeiro, no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Flamengo, que contou com a presença do procurador da República Julio José Araujo Junior, que representa a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do MPF na Rede Latino-Americana para a Prevenção do Genocídio e de outras Atrocidades. Implantado pelas Secretarias de Estado de Educação (Seeduc-RJ) e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH-RJ), o projeto capacitará 60 professores da rede pública estadual de ensino na sua primeira turma.
O Projeto Cidadania e Democracia desde a Escola foi criado pelo Instituto Auschwitz em 2018 e contou, desde o início, com a parceria com a PFDC e com a Secretaria Nacional da Cidadania. O objetivo é proporcionar espaços de diálogo baseados na pluralidade e no respeito nas escolas do sistema de educação pública brasileiro. “A PFDC mantém há anos a parceria com o Instituto Auschwitz e acredita no diálogo pela cidadania nas escolas para prevenir atrocidades, fortalecer a democracia e valorizar a cultura de paz pela gramática dos direitos humanos”, explica o procurador Julio Araujo.
A capacitação oferecida aos professores do Rio de Janeiro está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e será feita na modalidade de ensino à distância, com 30 horas/aula de duração e apoio de tutores. Os participantes do curso terão acesso a conteúdos interativos, guias e materiais didáticos sobre temas como identidade e diversidade; dignidade e respeito; direitos humanos; democracia e direito à informação; e cidadania, cooperação e solidariedade.
Junto à promoção da aquisição de conhecimentos sobre cidadania democrática, a iniciativa apresenta uma metodologia que busca trabalhar atitudes e comportamentos habituais de adolescentes, de modo a estimular a capacidade dos jovens de se colocarem no lugar do outro e desenvolverem valores de aceitação e respeito às diferenças. A proposta é que, a partir do diálogo franco e plural em sala de aula, os educadores possam instigar os adolescentes a desenvolverem seus próprios projetos artísticos ou de pesquisa sobre os temas tratados. Esses trabalhos serão apresentados à comunidade escolar ao final do ciclo, numa ferramenta de educação entre pares.
Além de Julio Araujo, a aula de abertura do projeto teve a presença da superintendente de Projetos Estratégicos da Seeduc-RJ, Maria Cristina de Oliveira Silveira; de Diego Ferreira, superintendente de Desenvolvimento de Pessoas da Seeduc; de Carla Ramirez Barat, diretora do programa de políticas educacionais Warren do Instituto Auschwitz para Prevenção do Genocídio e Atrocidades Massivas; e de Alessandra Werner, superintendente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SEDSODH-RJ.
As aulas da primeira turma do projeto seguem até o dia 9 de junho. Ao final, os participantes receberão um certificado emitido pelo Instituto Auschwitz e poderão fazer parte de sua rede de professores.
Assessoria de Comunicação Social
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Fonte MPF