Direitos do Cidadão
1 de Setembro de 2025 às 18h6
MPF participa de audiência da JF sobre a Nova Cadeia Pública de Porto Alegre
Sessão foi realizada nesta segunda (1º), na unidade prisional reformada

Foto: Comunicação MPF
O Ministério Público Federal (MPF) esteve presente na audiência da Justiça Federal na Nova Cadeia Pública de Porto Alegre, marcando assim o encerramento da ação civil pública ajuizada pelo MPF e pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em 2016. A sessão conduzida pela magistrada Thais Helena Della Giustina, que contou com a presença de autoridades e representantes do governo do Rio Grande do Sul e da União, foi realizada na tarde desta segunda-feira (1º), na própria unidade prisional reformada.
O procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas participou do ato e ressaltou o avanço concreto – a partir de uma série de audiências de conciliação – na solução do problema contra as graves violações aos direitos humanos no antigo Presídio Central de Porto Alegre.
“É uma satisfação ver a conclusão deste processo, resultado da participação colaborativa de todos os envolvidos, de forma a por fim aos problemas estruturais da unidade prisional, os quais violavam profundamente os Direitos Humanos”, declarou Enrico.
Na ação judicial, os MPs exigiram que a União e o estado gaúcho seguissem uma medida da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. O objetivo era pôr fim às violações de direitos humanos na penitenciária, que eram causadas pela superlotação e pelas péssimas condições de higiene, saúde e saneamento.
Histórico – Em 2008, a CPI do Sistema Carcerário apontou o Presídio Central de Porto Alegre como o pior do país. Em 2013, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos proferiu uma medida cautelar – Medida Cautelar nº 8 – para que o Estado Brasileiro tomasse providências para garantir os direitos das pessoas que cumprem pena privativa de liberdade no presídio, sofrendo com a superlotação do local, expostas a um contexto de permanente risco à vida e à integridade pessoal dos internos, às precárias condições estruturais – de saneamento básico, de higiene e de saúde – bem como à falta de segurança de diversas áreas daquele estabelecimento penal, fatores que caracterizam o tratamento desumano e degradante das pessoas custodiadas.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul
Telefone MPF: (51) 3284-7200
Telefones ASCOM: (51) 3284-7200 / 98423 9146
Site: www.mpf.mp.br/rs
E-mail: PRRS-Ascom@mpf.mp.br
Twitter: http://twitter.com/MPF_RS
Facebook: www.facebook.com/MPFnoRS
Fonte MPF


