Direitos do Cidadão
6 de Agosto de 2024 às 12h4
MPF na Rua promove ações de letramento digital na Caravana dos Direitos na Reconstrução no RS
Equipe da Sala do Cidadão do MPF auxiliou moradores da Ilha da Pintada, em Porto Alegre, a acessar suas contas gov.br
Projeto MPF na Rua promovendo ações de letramento digital no RS. Foto: Comunicação/MPF
As equipes do Ministério Público Federal (MPF) integraram a Caravana de Direitos na Reconstrução do RS e visitaram a região metropolitana de Porto Alegre, na semana de 28 de julho a 2 agosto. A iniciativa conjunta da Defensoria Pública da União (DPU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) é uma ação itinerante com a colaboração de mais de 20 órgãos, entre eles o MPF, para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo pessoas em situação de rua e comunidades indígenas e quilombolas atingidas pelas enchentes de maio. A ideia é visitar 111 municípios até outubro.
Marcelo Silva Bohns e Jenifer da Cruz Lascoski, servidores do MPF, realizaram atendimentos à população de São Leopoldo, que aconteceram no 19º Batalhão de Infantaria Motorizada, junto com o pessoal da Defensoria Pública da União e outros órgãos parceiros. O MPF também acompanhou a visita da DPU ao Quilombo dos Lemos, em Porto Alegre.
Lisane Berlato e Victória Maia, da Sala do Cidadão da Procuradoria da República no RS, em Porto Alegre, levaram o projeto MPF na Rua para a Colônia de Pescadores da Ilha da Pintada, um dos locais que mais sofreu com os alagamentos de maio e junho.
Desde que ocorreram as enchentes, o MPF na Rua tem participado de ações de solidariedade, atendimentos em abrigos e em mutirões e caravanas, com o apoio e a supervisão do procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) adjunto, Fabiano de Moraes.
Segundo Lisane, “ao inverter uma lógica institucional e ir ao território em que residem vulnerabilidades sociais e a maior necessidade de serviços públicos”, a Caravana tem sido muito importante para a população.
Além de atendimento, elas realizaram ações de letramento digital, orientando as pessoas que relataram dificuldades para acessar a sua conta gov.br, trocarem as senhas e entender as informações relativas a seus pedidos de Auxílio Reconstrução em análise ou aguardando informações.
Para Lisane e Victória, um dos grandes impedimentos ao acesso dos auxílios é a falta de entendimento sobre a cultura digital e o uso de tecnologias. “Não basta ter acesso à internet em casa, possuir redes sociais ou celulares, sem compreender o ambiente digital”, afirma Lisane. “O que estamos percebendo nas solicitações de auxílios pós-enchente é uma grande quantidade de pessoas que simplesmente não consegue acessar suas informações”.
Uma pesquisa realizada pela revista The Economist e pelo Facebook, em 2021, mostrou que o Brasil ocupava a 36ª posição no ranking global de inclusão digital, mas figurou na 69ª posição no nível de educação e preparação para usar a internet.
O letramento digital é uma abordagem abrangente que vai além do mero domínio técnico das ferramentas digitais. Ele representa a capacidade de compreender, analisar criticamente, comunicar-se efetivamente e aplicar habilidades digitais em diversos contextos.
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Fonte MPF