MPF foi favorável à prisão preventiva de servidor da instituição no Pará suspeito de crimes financeiros — Procuradoria da República no Pará

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Criminal

20 de Agosto de 2024 às 11h5

MPF foi favorável à prisão preventiva de servidor da instituição no Pará suspeito de crimes financeiros

Servidor, suspeito de cometer crimes até contra colegas de trabalho, é investigado em inquérito policial requisitado pelo MPF

Arte retangular a palavra "Investigação" escrita em letras maiúsculas e na cor azul escura, centralizada sobre um fundo gradiente de cinza claro.


Arte: Comunicação/MPF

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer favorável ao pedido da Polícia Federal (PF) à Justiça Federal para a realização de operação nesta terça-feira (20), em Santarém (PA), contra servidor do MPF suspeito de crimes financeiros. 

O inquérito policial que levou à prisão preventiva do servidor foi requisitado pelo próprio MPF. As investigações apontam que o esquema fraudulento conduzido pelo suspeito pode ter causado prejuízos de até R$ 20 milhões a investidores.

Na operação, batizada de Falso Midas, são cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal no Pará.

Além de, neste ano de 2024, ter destacado para a Justiça Federal que a realização da operação era necessária e urgente, em 2023 o MPF abriu Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para a apuração do caso, que levou ao afastamento do servidor de suas funções.

Suspeita de crimes até contra integrantes do MP – Suspeita-se que o servidor investigado tenha praticado crimes contra o sistema financeiro nacional, o mercado de capitais e a ordem tributária, além de fraudes contra diversos membros do Judiciário, do próprio Ministério Público, da Polícia Judiciária, empresários e particulares.

Segundo as investigações, o acusado teria arrecadado recursos prometendo altos retornos financeiros aos investidores, alegando que os valores seriam aplicados na bolsa de valores por meio de operações legítimas e seguras. Promessas que, na prática, não se concretizavam.

O nome da operação, “Falso Midas”, faz referência ao rei Midas da mitologia, que transformava tudo em ouro. No entanto, neste caso, os recursos das vítimas foram destinados a fins ilícitos, não sendo devolvidos a elas.

Com informações da Polícia Federal

Ministério Público Federal no Pará
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Fonte MPF