MPF fiscaliza acessibilidade no aeroporto de João Pessoa (PB) — Procuradoria da República na Paraíba

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Direitos do Cidadão

29 de Julho de 2025 às 10h5

MPF fiscaliza acessibilidade no aeroporto de João Pessoa (PB)

Órgão cobra uso preferencial das pontes de embarque e aquisição de equipamentos adequados para passageiros com dificuldade de locomoção

Um homem de pele clara, visto de costas, está sentado em uma cadeira de rodas robótica. Ele está diante de uma escada móvel que leva à porta aberta de um avião comercial.


Imagem ilustrativa gerada por IA

O Ministério Público Federal (MPF) realiza, na manhã desta terça-feira (29), a partir das 10h, uma visita técnica de fiscalização no Aeroporto Internacional de João Pessoa – Presidente Castro Pinto. O objetivo é verificar as condições de acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs), passageiros com necessidade de assistência especial (PNAEs) e demais indivíduos com dificuldade de locomoção.

A inspeção integra procedimento investigativo conduzido pelo procurador da República Douglas Balbi Araújo. Um dos principais pontos de preocupação é o uso recorrente da chamada “cadeira robótica” nos procedimentos de embarque e desembarque, em detrimento das pontes de embarque (fingers). Para o procurador, essa prática viola a Resolução nº 280 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece diretrizes para a acessibilidade no transporte aéreo.

Durante a visita, o MPF avaliará todo o trajeto percorrido pelos passageiros — desde a entrada no saguão até a chegada às aeronaves —, com atenção especial à infraestrutura de acessibilidade e ao funcionamento dos equipamentos de ascenso e descenso. Também será realizada uma análise técnica sobre o uso da cadeira robótica, cuja utilização sistemática tem gerado denúncias.

A vistoria tem como finalidade reunir subsídios técnicos para orientar futuras ações do MPF. A instituição já alertou, em tratativas anteriores, sobre a necessidade de solução, e não descarta a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou o ajuizamento de ação judicial, caso as irregularidades persistam.

A administradora do terminal, Aena Brasil (Aeroportos do Nordeste do Brasil S/A), foi comunicada e deverá acompanhar os trabalhos, fornecendo acesso às áreas e informações solicitadas. As companhias aéreas GOL, Latam e Azul também foram oficiadas e devem apresentar representantes e as respectivas cadeiras robóticas para inspeção durante a visita.

 

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Fonte MPF