MPF e comitiva do Departamento do Tesouro dos EUA discutem meios de ampliar cooperação e combate a crimes financeiros e ambientais — Procuradoria-Geral da República

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Cooperação Internacional

29 de Julho de 2024 às 18h5

MPF e comitiva do Departamento do Tesouro dos EUA discutem meios de ampliar cooperação e combate a crimes financeiros e ambientais

Representantes do órgão americano foram recebidos por membros do Ministério Público Federal na sede da PGR

Foto de sala de reuniões com uma grande mesa retangular e várias pessoas sentadas ao redor.


Foto: Zeca Ribeiro/Comunicação/MPF

Uma comitiva formada por representantes do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos visitou a sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) para discutir estratégias conjuntas para ampliar a assistência técnica relacionada ao combate de crimes financeiros e ambientais. O grupo foi recebido por membros das Câmaras Criminal (2CCR), de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (4CCR) e da Secretaria de Cooperação Internacional (SCI) do Ministério Público Federal na última sexta-feira (26).

Representando o procurador-geral da República, o coordenador da Câmara Criminal do MPF, Francisco Sanseverino, enfatizou que o intercâmbio de informações entre os países favorece a luta contra as organizações criminosas, muitas vezes atuantes em regiões de fronteira da região amazônica. O subprocurador-geral da República frisou ainda que o combate à macrocriminalidade é uma das prioridades da atual gestão do MPF, que tem empreendido esforços para otimizar a atuação articulada dos procuradores da República.

O secretário adjunto da SCI, Daniel Azeredo, destacou a importância da troca de informações e do uso de mecanismos tecnológicos para frear o desmatamento ilegal e o cometimento de ilícitos relacionados a esse tipo de atividade – como lavagem de dinheiro, garimpo ilegal e grilagem de terras. Como exemplo do uso eficiente de ferramentas tecnológicas, citou a experiência exitosa do MPF na utilização de imagens de satélite aliada ao cruzamento de informações de bancos de dados públicos para monitorar a derrubada da floresta amazônica em tempo real e na busca por reparação do dano causado por meio de ações civis públicas.

Azeredo também reforçou a necessidade de se aumentar a rastreabilidade do gado, principal atividade econômica em áreas desmatadas, pois parte da carne bovina ainda é exportada para os Estados Unidos e Europa, em razão de fraudes praticadas. Membro da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural em exercício, o subprocurador-geral da República Paulo Jacobina reforçou a necessidade de atuação conjunta, incluindo países da região.

O subsecretário de Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro dos EUA, Brian Nelson, reafirmou o compromisso de realizar um trabalho conjunto para ampliar a assistência técnica para lidar com esses crimes e também para criar um canal de troca de informações mais eficientes. Também participaram da comitiva americana Jeremy Sausser (conselheiro sênior da Divisão de Operações Estratégicas), Michael White (conselheiro sênior), Sonia Corbett (assessora de políticas, Escritório de Financiamento ao terrorismo e Crimes Financeiros), e Timothy Red (agente especial de supervisão do escritório regional da Embaixada dos Estados Unidos).

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Fonte MPF