MPF destaca protagonismo de comunidades atingidas em seminário de recuperação da Bacia do Rio Doce — MPF-MG de 1º grau

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Meio Ambiente

16 de Outubro de 2025 às 14h15

MPF destaca protagonismo de comunidades atingidas em seminário de recuperação da Bacia do Rio Doce

Iniciativa em Rio Doce (MG) reuniu autoridades e comunidades para debater ações de reparação ambiental e social

Foto de um painel de oito participantes (seis homens e duas mulheres) está sentado em uma longa mesa coberta por toalha branca, em frente a um banner de fundo (backdrop) que repete a marca de um "Seminário de Mobilização Ambiental na Bacia do Rio Doce". Todos usam crachás.


Foto: Mariana Duarte/Ascom Rosa Fortini

A relevância da participação social nas decisões sobre o processo de reparação às comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, foi um dos pontos destacados pelo Ministério Público Federal (MPF) durante o Seminário de Recuperação Ambiental da Bacia do Rio Doce, realizado em Rio Doce (MG).

O evento, realizado em 25 de setembro, reuniu diversas instituições, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o governo de Minas, entre outros, para discutir a reparação ambiental e social na região.

Além de análises técnicas, o seminário deu destaque ao protagonismo e à mobilização das comunidades atingidas em defesa de benefícios coletivos.

O procurador da República Eduardo Aguiar enfatizou que o seminário teve ampla participação social. “Tivemos a oportunidade de escutar do poder público o que vai ser feito com relação ao licenciamento ambiental e, em especial, da retirada de rejeito de Candonga, e escutar da sociedade as questões mais pertinentes em relação à reparação ambiental”, disse.

O representante do MPF também ressaltou a importância da presença das instituições de Justiça na comunidade. “Quem sofreu com o rompimento é que sabe o melhor caminho para reparar”, declarou o procurador.

Convergência e orientações das comunidades – O evento evidenciou a convergência entre análises técnicas e a vivência das comunidades, reforçando que a construção conjunta de soluções é o caminho mais eficaz para enfrentar os desafios ambientais.

A participação ativa das pessoas atingidas demonstrou que, para o sucesso das iniciativas, o diálogo constante entre autoridades, técnicos e comunidades atingidas é essencial, sendo a participação social nas decisões sobre a reparação ambiental uma condição para que ela tenha êxito. 

Com informações da Ascom Rosa Fortini

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
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Fonte MPF