MPF destaca ferramentas tecnológicas para investigação fiscal durante congresso em Campina Grande (PB) — Procuradoria da República na Paraíba

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Criminal

3 de Setembro de 2025 às 13h6

MPF destaca ferramentas tecnológicas para investigação fiscal durante congresso em Campina Grande (PB)

Evento debateu o uso da tecnologia no combate às fraudes fiscais, à lavagem de dinheiro e aos crimes financeiros

Imagem com ícones de ferramentas digitais


Fotos: Canva/Polícia do MPU (PRM-CG)

O Ministério Público Federal (MPF) participou, na última sexta-feira (29), do II Congresso Paraibano de Direito Tributário, realizado no auditório master do Garden Hotel, em Campina Grande (PB). O procurador da República Tiago Martins foi um dos palestrantes do evento, integrando o painel “Tributação, Tecnologia e Crimes”, com a exposição sobre o tema “Uso de tecnologias na investigação fiscal”.

Em sua apresentação, o procurador destacou como o avanço tecnológico tem sido incorporado às práticas investigativas no enfrentamento de fraudes fiscais, lavagem de dinheiro e crimes financeiros complexos. Foram abordados métodos e técnicas de investigação, de coleta e análise de dados, a utilização de sistemas de rastreamento de criptoativos e ferramentas de inteligência financeira, bem como a integração entre órgãos públicos para a recuperação de ativos relacionados a crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e outros crimes conexos. Imagem mostra o procurador durante a palestra

Tiago Martins ressaltou, ainda, a importância da atuação conjunta entre instituições nacionais e internacionais para superar desafios relacionados ao grande volume de dados, esquemas de fraude sofisticados e estruturas corporativas complexas. Além disso, abordou as diferenças entre investigação financeira e fiscal, bem como apresentou as diversas ferramentas utilizadas pelo poder judiciário para investigação fiscal.

“Existe uma diferença muito grande em se investigar um homicídio ou furto e investigar um crime de lavagem de dinheiro, de desvio de recursos públicos e de crimes cibernéticos. Por isso existem várias peculiaridades nos planos gerais de investigação que determinam o emprego mais sucedido ou não de algumas técnicas de investigação”, explicou.

O congresso reuniu profissionais de diversas áreas — advogados, auditores, contadores, gestores e estudantes — e contou com a organização do Centro de Estudo Integrado Jales (CEIJ), além do apoio institucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Campina Grande-PB, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Centro Acadêmico Sobral Pinto (CCJ-UEPB).

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Fonte MPF