MPF denuncia três pessoas por associação criminosa e uso de cédulas falsas em Campina Grande (PB) — Procuradoria da República na Paraíba

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Criminal

27 de Outubro de 2025 às 14h30

MPF denuncia três pessoas por associação criminosa e uso de cédulas falsas em Campina Grande (PB)

Investigação revela esquema articulado com logística interestadual, divisão de tarefas e uso de disfarces para introdução de notas falsas no comércio paraibano

Foto mostra diversas cédulas de 50 e 100 reais dispostas de forma desorganizada


Foto ilustrativa: Canva

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou três pessoas por integrarem uma associação criminosa voltada à introdução de cédulas falsas no comércio de Campina Grande (PB). A ação penal do MPF descreve um esquema articulado, com divisão de tarefas, planejamento logístico, uso de disfarces e movimentações financeiras voltadas à prática conhecida como ‘derramamento de notas’.

Segundo a denúncia, os acusados realizavam compras de baixo valor em estabelecimentos comerciais, utilizando cédulas falsificadas para receber troco em dinheiro verdadeiro.  As notas apreendidas foram submetidas a perícia, que confirmou a falsidade e a alta qualidade do material, capazes de enganar o cidadão comum.

As investigações apontam que o grupo planejava as ações com antecedência, discutindo rotas, cidades e comércios mais propensos à prática criminosa. Eles se comunicavam por meio de mensagens e áudios trocados em aplicativos, inclusive em um grupo de WhatsApp criado poucos dias antes do crime. Conversas interceptadas revelaram planos de deslocamento para outras cidades — como João Pessoa (PB), Caicó (RN) e Natal (RN) — com o objetivo de expandir a atuação do esquema.

Para dificultar a identificação por câmeras de segurança, os acusados utilizavam disfarces, como óculos, chapéus e camisas diferentes. Imagens obtidas em um shopping de Campina Grande, onde parte das notas foi introduzida, confirmaram a chegada conjunta dos denunciados em um veículo que teria sido usado em outras ações semelhantes. As investigações também identificaram movimentações financeiras suspeitas em uma casa lotérica e transferências via PIX entre os envolvidos.

O MPF requer o recebimento da denúncia e a condenação dos acusados pelos crimes de associação criminosa e introdução de moeda falsa, conforme os artigos 288 e 289, parágrafo 1º do Código Penal.

Ação Penal nº 0024635-30.2025.4.05.8201

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Fonte MPF