Comunidades Tradicionais
15 de Outubro de 2025 às 13h51
MPF aponta os avanços da Plataforma de Territórios Tradicionais em reunião do CNPCT
Os avanços incluem negociações com órgãos do governo federal para a implementação da ferramenta
Foto: Zeca Ribeiro/Comunicação MPF
O Ministério Público Federal (MPF) participou da 20ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), em Brasília, onde destacou os avanços da Plataforma de Territórios Tradicionais (PTT). A iniciativa foi conduzida pelo procurador da República Wilson Assis, diretor do Projeto Territórios Vivos, que destacou o compromisso institucional do MPF com a construção de uma estratégia mais efetiva de proteção dos territórios tradicionais por meio da ferramenta. O evento aconteceu na sede do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), na última quinta-feira (9).
Segundo o procurador, o espaço reservado na pauta do conselho, reconhecidamente concorrida, teve o objetivo de atualizar os conselheiros sobre o andamento das ações relacionadas à plataforma e reforçar sua importância no processo de autodeclaração territorial. “A estratégia [do MPF] é fortalecer a proteção dos direitos territoriais das comunidades tradicionais por meio da autodeclaração territorial e de sua recepção pelo Poder Público. A Plataforma de Territórios Tradicionais é a ferramenta para concretizar a autodeclaração e colocá-la em diálogo com as políticas públicas”, afirmou Wilson Assis.
Durante a reunião, foram apresentados os avanços nas negociações de acordos de cooperação técnica entre o MPF e diversos órgãos do governo federal, entre eles os ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, da Igualdade Racial, da Cidadania e Direitos Humanos, além do ICMBio e Ibama. Esses acordos têm como objetivo incorporar a Plataforma de Territórios Tradicionais em políticas públicas voltadas à proteção e à regularização fundiária dos territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais.
Na ocasião, o presidente do CNPCT, Samuel Caetano, reforçou a importância da parceria com o MPF na construção de uma nova política para a regularização fundiária dos territórios tradicionais.
Respeito à autonomia dos PCTs – Amplamente difundida pelo MPF, a Plataforma de Territórios Tradicionais é um instrumento que permite o registro de territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais pelos próprios PCTs. O sistema permite o georreferenciamento dos territórios e reúne informações sobre a ocupação, ameaças, o histórico cultural e as demandas das comunidades.
“A plataforma está sendo construída de forma articulada com as políticas públicas executadas pelos ministérios e órgãos parceiros, reafirmando o papel do MPF na defesa dos direitos territoriais e na promoção de uma governança mais integrada”, destacou o Wilson Assis.
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Fonte MPF