Justiça Federal julga nesta sexta-feira (4) acusado por tentativa de homicídio contra policial rodoviário federal em MG — MPF-MG de 1º grau

Justiça Federal julga nesta sexta-feira (4) acusado por tentativa de homicídio contra policial rodoviário federal em MG

Homem desferiu golpes de facão contra o policial durante uma blitz de rotina na BR 040, no município Ribeirão das Neves

A Justiça Federal em Minas Gerais marcou para amanhã, dia 4 de julho de 2025, o julgamento de um homem acusado de tentativa de homicídio contra um agente da Polícia Rodoviária Federal em 2021. Ele será julgado por tentativa de homicídio qualificado, praticado por meio que impossibilitou a defesa das vítimas (emboscada), e crime contra autoridade (art. 121, § 2º, incisos II, IV e VII, do Código Penal) na forma do art. 14, II (crime tentado).

Os fatos – O crime ocorreu em 30 de junho de 2021, durante uma fiscalização de rotina no KM 520 da BR 040, município de Ribeirão das Neves(MG), quando uma equipe da Polícia Rodoviária Federal abordou o acusado que estava em uma motocicleta. Ele não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o licenciamento do veículo estava vencido. Diante das infrações, o homem foi informado de que a motocicleta seria autuada e removida para um pátio credenciado da PRF.

Com a chegada do guincho para rebocar a moto, o acusado sacou um facão que guardava no baú do veículo e, de forma abrupta, desferiu múltiplos golpes contra o policial rodoviário federal, atingindo-o na cabeça e no antebraço. Segundo a denúncia, o ataque foi de surpresa e pelas costas, dificultando qualquer defesa por parte da vítima. Mesmo após o policial cair ao chão, o agressor continuou a desferir golpes.

A ação do acusado contra o policial só foi interrompida pela intervenção de um guincheiro, que se aproximou na tentativa de contê-lo. No entanto, ao intervir, o guincheiro também foi atacado, sofrendo ferimentos no braço e no tórax. Apesar disso, conseguiu desarmar o agressor, que então fugiu. A Polícia agiu rapidamente, e o homem foi preso em flagrante logo após buscas na região. Um ano depois, a Justiça determinou a substituição da prisão preventiva por medida cautelar de tratamento ambulatorial.