Indígenas Guarani Kaiowá pedem apoio do MPF para resolução de conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul — Procuradoria-Geral da República

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Indígenas

25 de Julho de 2024 às 18h35

Indígenas Guarani Kaiowá pedem apoio do MPF para resolução de conflitos fundiários em Mato Grosso do Sul

Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais vai solicitar à Funai informações sobre demarcação de terras indígenas no estado

Foto de sala de reuniões com adornos indígenas na parede, no momento em que um indígena mostra um documento à coordenadora da Câmara de Populações Indígenas do MPF. Outros indígenas aparecem ao fundo.


Foto: Zeca Ribeiro/Comunicação MPF

Em reunião realizada nesta quarta-feira (24) na Procuradoria-Geral da República, entre representantes do Ministério Público Federal (MPF) e lideranças indígenas de Mato Grosso do Sul (MS), a coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF, Eliana Torelly, afirmou que vai requerer à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) informações sobre o processo de demarcação dos Guarani Kaiowá na região, sobretudo em razão dos conflitos fundiários. Representantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também participaram do encontro.

No reunião, as lideranças relataram uma escalada na violência praticada por não-indígenas contra os povos originários, em razão da retomada pelos indígenas de parte de seu território ancestral. Como consequência, diversas aldeias vêm sendo atacadas, sempre à noite, por pistoleiros a mando de fazendeiros. O cacique José Assis, da Aldeia Sucuri’y, no município de Maracaju (MS), também relatou a presença de brancos morando na localidade sem autorização dos indígenas e acrescentou que os indígenas são alvo de constantes perseguições, inclusive de cunho religioso.

Ao final, a coordenadora Câmara de Populações Indígenas adiantou que vai solicitar um levantamento de todas as verbas federais repassadas às prefeituras sul matogrossenses destinadas às Terras Indígenas do estado, a fim de apurar possíveis irregularidades. Também destacou que estabelecerá diálogo com a Funai e com o procurador da República que atua no estado para solicitar providências.

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Fonte MPF