Exposição “Mulheres Invisibilizadas” resgata histórias de pioneiras no Brasil — MPF-MG de 2º Grau

Exposição “Mulheres Invisibilizadas” resgata histórias de pioneiras no Brasil

No mês das mães, mostra virtual pode ser acessada via internet e destaca trajetórias de 30 mulheres apagadas pela história

A exposição “Mulheres Invisibilizadas“, organizada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) por meio do Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero, segue disponível para acesso virtual até 16 de maio, em período que coincide com as reflexões e comemorações do Dia das Mães. A mostra resgata a trajetória de 30 mulheres pioneiras cujas contribuições foram apagadas ou pouco reconhecidas pela história oficial.

Para reforçar a campanha, o Núcleo de Apoio (NAOP) à PFDC da 6ª Região intensificou a divulgação da mostra na sede da PRR6 e da PR/MG, com a fixação de cartazes no edifício-sede.

Dentre as homenageadas, estão figuras como Bárbara de Alencar, primeira presa política do Brasil; Dorina Nowill, referência na luta pelos direitos das pessoas com deficiência visual; Maria Felipa de Oliveira, heroína da Independência da Bahia; e Chiquinha Gonzaga, compositora e abolicionista. A seleção destaca a resistência feminina, inspirando reflexões sobre as desigualdades de gênero ainda presentes na sociedade.

A mostra reforça a importância de reconhecer o papel das mulheres na construção do país, convidando o público a explorar essas narrativas de forma digital.

Como acessar:

A exposição pode ser conferida de forma virtual (clique aqui). Além disso, está em cartaz no Memorial MPF, na sede da Procuradoria-Geral da República e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.

A iniciativa foi lançada em março, como parte das atividades do Mês da Mulher no MPF, e ganha nova relevância neste período próximo ao Dia das Mães, ao resgatar legados muitas vezes invisibilizados.

Outros destaques da exposição:

– Histórias de resistência, como a de Teresa de Benguela, líder quilombola no século XVIII;
– A luta educacional de Leolinda Daltro, professora e indigenista fundadora do Partido Republicano Feminino;
– O legado cultural de Tia Ciata, uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca.