Exposição Mulheres Invisibilizadas é inaugurada pela PFDC — PFDC

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Direitos do Cidadão

20 de Março de 2025 às 15h45

Exposição Mulheres Invisibilizadas é inaugurada pela PFDC

Mostra reúne nomes e histórias de mulheres que tiveram grande impacto na sociedade

Imagem mostra mulher falando ao microfone para o público presente na exposição


Foto: Leobark Rodrigues/Secom/MPF

“Escravizadas, revolucionárias, negras, indígenas, políticas, mães de santo, quilombolas, médicas, heroínas, feministas, ativistas, cantoras, desaparecidas políticas, rainhas guerreiras, santas, mães. Olhem para essas mulheres, por meio dessas histórias únicas que a exposição traz. Pensem quantas são as trajetórias, as lutas, os sonhos, as estratégias, pelas quais elas passaram e muitas outras mulheres brasileiras passaram. Estamos aqui por causa delas”. Com essas palavras, a procuradora federal dos Direitos dos Cidadãos adjunta, Ana Padilha, inaugurou a exposição Mulheres Invisibilizadas, idealizada pelo Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadãos (PFDC).

Lançada para o público interno e externo nessa terça-feira (18), no Memorial do Ministério Público Federal, em Brasília, a mostra revela nomes e biografias de mulheres que tiveram grande impacto na sociedade, mas que foram esquecidas pela história oficial. A proposta da exposição é dar visibilidade às histórias de mulheres que, de algum modo, ajudaram a moldar a história do Brasil, mas cujas trajetórias muitas vezes ficaram à margem dos relatos históricos tradicionais. Muitas delas foram pioneiras em suas áreas e abriram caminhos para outras mulheres. A curadoria destaca a luta, a força e a resistência dessas mulheres, com o objetivo de inspirar as novas gerações e provocar uma reflexão sobre as desigualdades ainda presentes na sociedade.

Acácia Suassuna, procuradora regional da República e integrante do GT explicou que a ideia da exposição surgiu durante a primeira reunião do grupo, em 2024, quando discutiram como a história frequentemente negligencia as mulheres e suas contribuições. “A história não conta a história das mulheres, mas nós decidimos resgatar essas narrativas. Esse é um projeto aberto, sempre com o objetivo de incluir mais mulheres e dar visibilidade a essas histórias que nos inspiram. Essas mulheres nos inspiram. Elas não colheram os frutos de sua luta, mas nós estamos aqui hoje, graças a elas. E é nosso dever continuar o trabalho que elas começaram”, afirmou Acácia Suassuna.

A exibição destaca 30 figuras emblemáticas que, apesar de suas batalhas, não receberam o reconhecimento merecido. Uma delas é Bárbara de Alencar, considerada a primeira mulher presa política no Brasil. Viúva e mãe de cinco filhos, Bárbara lutou pela República e participou ativamente de movimentos políticos como a Revolução Pernambucana e a Confederação do Equador. Ela foi presa e perdeu um filho durante esses confrontos, mas sua coragem e garra permanecem como um exemplo de resistência.

A exposição ficará aberta ao público interno e externo até o dia 31 de março. O Memorial MPF fica localizado na Procuradoria-Geral da República (SAF Sul Quadra 4 Conjunto C). A visitação é de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, e o agendamento de visitas em grupo é feito pelo e-mail pgr-memorialmpf@mpf.mp.br.

Confira o site da exposição.

Confira mais fotos do lançamento da exposição

Exposição Mulheres Invisibilizadas
Data: de 18 a 31 de março
Horário: 13h às 17h
Local: Memorial MPF, na Procuradoria-Geral da República
Endereço: SAF Sul Quadra 4 Conjunto C, Brasília (DF)

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Fonte MPF