Direitos do Cidadão
19 de Dezembro de 2024 às 16h40
Calendário digital destaca datas importantes na luta pela igualdade de gênero
Produto foi elaborado pelo Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero, da PFDC
Arte: PFDC
Com o objetivo de dar mais visibilidade à luta pelos direitos das mulheres e fomentar o engajamento de toda a sociedade na defesa dessa pauta, o Grupo de Trabalho Igualdade de Gênero, vinculado à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), elaborou o Calendário da Equidade de Gênero, que está disponível em modo digital. A iniciativa reúne datas que simbolizam a luta feminina contra a discriminação e outras formas de violência contra as mulheres e populações historicamente marginalizadas, promovendo a conscientização sobre temas como igualdade, inclusão e combate à violência de gênero.
Entre as datas marcantes, estão o 29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, que busca ampliar a conscientização sobre os direitos das pessoas transgênero no Brasil; o 24 de fevereiro, Dia da Conquista do Voto Feminino, que celebra os desafios por maior representatividade feminina na política; o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, lembrado mundialmente como símbolo de luta por igualdade e justiça; e o 7 de agosto, que celebra a sanção da Lei Maria da Penha, marco legal no combate à violência doméstica contra mulheres.
O calendário também destaca ações pela inclusão e valorização da diversidade, como o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e Dia Nacional Teresa de Benguela e da Mulher Negra, que ressalta o protagonismo das mulheres negras na história e na sociedade; e o 5 de setembro, Dia Internacional da Mulher Indígena, que reconhece a importância dessas mulheres na preservação cultural, do meio ambiente e dos saberes ancestrais.
A inciativa reforça o compromisso do Ministério Público Federal com a agenda de promoção dos direitos humanos. “Para 2025, os desafios serão buscar mais comprometimento dos órgãos federais no enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente a violência sexual, disseminando informações, construindo canais para denúncias de abusos, com o objetivo de construir ambientes mais protetores e acolhedores para as vítimas. Temos um longo caminho para alcançar um país mais igualitário”, refletiu o procurador da República e membro do GT Igualdade de Gênero, Pedro Machado.
Fonte MPF