Oficina aplica o design thinking para criar soluções no atendimento a pessoas em situação de rua

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Como parte da programação do 43º Encontro do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho, foi realizada, nessa quinta-feira (5/6), no TRT-RJ, uma oficina de atendimento a pessoas em situação de rua, que aplicou o design thinking para sugerir soluções que concretizem as diretrizes do CNJ sobre o tema. A ação contou com a participação dos laboratórios de inovação do TRT-RJ e do TRE-RJ, além de magistrados(as), servidores(as) e profissionais de outras instituições com experiência em atendimento a pessoas em situação de rua.
 

Palestrante fala ao público em uma sala com várias mesas e pessoas sentadas, enquanto uma apresentação é exibida em um telão ao fundo.

Palestrante fala ao público em uma sala com várias mesas e pessoas sentadas, enquanto uma apresentação é exibida em um telão ao fundo.

6/6/2025 – Dando continuidade à programação do 43º Encontro do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv), foi promovida, nessa quinta-feira (5/6), uma Oficina de Atendimento a Pessoas em Situação de Rua, que aplicou princípios do design thinking para criar soluções que concretizem as diretrizes da Resolução nº 425/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua. A ação foi realizada no Centro de Memória do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) e contou com a participação de integrantes dos laboratórios de inovação do tribunal (Lírio) e do TRE-RJ, além de magistrados(as), servidores(as) e profissionais de outras instituições com experiência em atendimento a pessoas em situação de rua, como a Pretas Ruas e o Ruas.

A palestra introdutória, sobre a Resolução nº 425/2021, foi conduzida pela juíza do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e coordenadora executiva do Comitê Nacional Pop Rua Jud, Luciana Ortiz, que trouxe um panorama das políticas e ações que estão sendo construídas pelo Poder Judiciário desde a implantação do normativo. “Muitos desconhecem o que está sendo feito, o porquê de estarmos trabalhando nessa política e qual é o sentido do Poder Judiciário estar à frente dela, que muitos veem como do Poder Executivo, tão somente”, disse a magistrada. Ela também relatou a aplicação de metodologias inovadoras como o design thinking em outras oficinas realizadas Brasil afora, que se mostraram bastante úteis em fazer as políticas saírem do papel. “Os laboratórios nos ajudam a operacionalizar o normativo no nosso dia a dia de forma que ele seja eficaz. Realizamos oficinas para pensar em como fazer os mutirões, as nossas capacitações, porque elas precisam de experiências in loco para desenharmos fluxos permanentes de atendimento”, explicou.

Integrante da Comissão de Atenção a Pessoas em Situação de Rua do TRT-RJ, a ouvidora da Mulher do TRT-RJ, desembargadora Carina Bicalho, completou a palestra introdutória, reafirmando o compromisso do tribunal em trabalhar proativamente na causa, por meio da participação de mutirões de cidadania,  do Centro de Atendimento Integrado às Pessoas em Situação de Rua (Cipop Rua/RJ), entre outras ações. “O nosso tribunal também acabou de assinar, no âmbito do Fojurj, um acordo de cooperação para a empregabilidade de pessoas em situação de rua. Por isso, a importância de realizar essa oficina no âmbito do Colégio de Ouvidores, buscando mais ações específicas para a inclusão produtiva, que é o trabalho e a adesão ao trabalho de pessoas em situação de rua”, disse a magistrada.

Sobre a oficina

Conduzida pela servidora Priscila Rodrigues da Silva, especialista em design thinking e integrante do Laboratório de Inovação do TRT-RJ, a oficina começou com uma breve explicação sobre a metodologia e como ela seria aplicada à finalidade da oficina: sugerir soluções que coloquem em prática a Resolução nº 425/2021. “Vamos tirar o chapéu do julgador e colocar o chapéu do designer. O julgador tem que ser bem imparcial e aplicar a lei. Já o designer tem que estar preocupado com o que o usuário precisa. E ele pergunta, busca saber a sua necessidade real”, comparou.

Desta forma, os participantes foram divididos em grupos de sete eixos temáticos para implementação da Resolução 425 do CNJ – entre eles Acesso à Justiça e Cidadania; Capacitação e Sensibilização dos Magistrados e Servidores; e Produção de Dados, Diagnósticos e Avaliação da Política – para assim realizarem uma dinâmica de design thinking e pensarem colaborativamente em soluções. “Daqui podem surgir insights para projetos, soluções nacionais, como também ideias práticas que já podem ser implementadas em cada tribunal”, disse a servidora.

Amanda Santos, coordenadora de apoio ao voluntariado do Projeto Ruas, participou no grupo relacionado à articulação institucional. Para ela, é justamente a articulação com outros setores que possibilita o acolhimento aos(às) atendidos(as) pelo Ruas. “Os atendidos, nas rondas que o projeto realiza, precisam muitas vezes de encaminhamentos”, explicou. Já a advogada e presidente da Pretas Ruas, Pâmela Oliveira, participou como facilitadora no eixo de produção de dados. Com uma expectativa positiva sobre a oficina, a advogada se impressionou com a atividade. “Eu acho uma iniciativa muito transformadora e inovadora, porque pelo menos no tempo que eu estou com a pauta, isso nunca tinha acontecido antes. Então, o sistema de justiça está bem engajado em construir”, concluiu.

O Coleouv termina nesta sexta-feira (6/6), com a realização de duas atividades: Circuito da Herança Africana, uma visita guiada por diversos pontos históricos sob a perspectiva social e cultural de africanos e seus descendentes no Brasil, e Apresentação de Boas Práticas das Ouvidorias.

Fonte: TRT da 1ª Região

 

 

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Fonte CSTJ