Exposição “Rostos da escravidão contemporânea” será inaugurada no dia 27 de junho no TRT-17 e reúne imagens de João Roberto Ripper.
Cartaz da exposição fotográfica “Rostos da Escravidão Contemporânea”, de João Roberto Ripper. Mostra fotos em preto e branco de trabalhadores em condições degradantes. A inauguração será em 27 de junho, às 14h, no foyer do auditório do TRT-17.
4/6/2025 – O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região inaugura, no dia 27 de junho, às 14h, a exposição fotográfica “Rostos da escravidão contemporânea”, no foyer do auditório da sede do Tribunal.
A mostra apresenta o olhar sensível e comprometido do fotógrafo documentarista João Roberto Ripper, que retrata o cotidiano de trabalhadores de todas as idades submetidos a condições degradantes — marcadas por insegurança, violência e outras violações características do trabalho análogo à escravidão.
Composta por 13 fotografias, a exposição convida o público à reflexão sobre uma realidade ainda presente no país. Os textos que acompanham as imagens trazem falas do ministro Lelio Bentes Corrêa, do juiz do trabalho Jônatas Andrade (TRT-8 – PA/AP) e de Marinaldo Soares, trabalhador que relata ter sido submetido à escravidão contemporânea 13 vezes ao longo da vida.
“Eu já fui escravizado. Isso, para mim, foi uma grande decepção. Muitas vezes reconhecendo que era escravizado, mas eu era obrigado pela minha precisão.”
— Marinaldo Soares
A iniciativa é organizada pelo Programa Trabalho Seguro e pelo Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do TRT-17, com projeto técnico desenvolvido pela Seção de Projetos Técnicos do Tribunal. O objetivo é sensibilizar sobre as formas modernas de escravidão e reforçar a importância de ambientes laborais seguros, relações de trabalho saudáveis e respeito à dignidade da pessoa humana.
Sobre o fotógrafo
Carioca, João Roberto Ripper é um dos mais reconhecidos fotógrafos documentaristas do país. No início dos anos 1990, atuou em parceria com o Ministério Público e com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), denunciando focos de trabalho escravo em minas de carvão no interior do Brasil. Também dedicou duas décadas de sua trajetória a documentar a luta dos Guarani Kaiowá por direitos fundamentais, como terra, saúde e alimentação.
Visitação
A exposição ficará aberta ao público durante todo o mês de julho de 2025, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h, no foyer do auditório do TRT-17.
Serviço:
Inauguração da exposição “Rostos da escravidão contemporânea”
Data: 27 de junho de 2025 (sexta-feira) às 14 horas
Local: Foyer do auditório do TRT-17
Visitação: de 1º a 31 de julho de 2025, das 12h às 19h
Fonte: TRT da 17ª Região
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Fonte CSTJ
