O objetivo do evento é alinhar a área de pesquisa judiciária com temas sobre trabalho e regulação.
20/8/2024 – A Secretaria de Pesquisa Judiciária e Ciência de Dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT), está promovendo, de 19 a 21 de agosto, o 2º Congresso de Pesquisa Judiciária, Estatística e Ciência de Dados da Justiça do Trabalho.
Confira mais fotos do evento no Flickr do CSJT.
Instrumento civilizatório
Na abertura do evento, que está sendo realizado no TST, em Brasília, o presidente do TST e do CSJT, ministro Lelio Bentes Corrêa, destacou a importância da pesquisa judiciária e a ciência de dados para a tomada de decisões baseada em evidências.
“Isso demonstra a importância do Direito do Trabalho, não apenas como instrumento civilizatório, mas reforçando perante a sociedade que nossa atuação, tanto no âmbito da prestação jurisdicional como da gestão administrativa, não decorre de posicionamentos pessoais ou achismos infundados”, observou.
Construção coletiva do saber
A coordenadora nacional do Comitê de Governança de Gestão de Pesquisa Judiciária e Ciência de Dados da Justiça do Trabalho, ministra Kátia Magalhães Arruda, reforçou que o evento se consolida como espaço essencial para o diálogo e a construção coletiva do saber com pessoas comprometidas e engajadas em fortalecer e aprimorar a atuação da justiça trabalhista.
“Precisamos reafirmar o nosso compromisso com a justiça, fundamentando nossas ações em dados concretos e em pesquisas científicas rigorosas”, disse. “A produção de conhecimento é uma ferramenta poderosa de resistência e também de fortalecimento institucional”, completou.
Renovação intelectual
O diretor da ENAMAT, ministro Maurício Godinho Delgado, ressaltou o quanto a escola tem investido em pesquisas científicas e os avanços alcançados. “São esses estudos científicos e suas reflexões que vão nos permitir, efetivamente, renovar a nossa interpretação intelectual e, ao mesmo tempo, realizar como um fato cotidiano da vida a tarefa da justiça social”, resumiu.
Equilíbrio e transparência
A conferência de abertura foi promovida pelo professor Simon Deakin, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), com o tema “Acesso à Justiça e Desregulação do Trabalho na Era Digital”. O acadêmico destacou a importância de garantir que os algoritmos usados no Direito sejam transparentes e responsáveis, mas adverte que o uso excessivo pode vir a desumanizar o processo judicial.
“É preciso achar um equilíbrio entre a automação e a preservação do julgamento humano, para que a justiça seja administrada de maneira justa, equitativa e transparente”, disse.
Livro
Além da palestra do Simon Deakin, ao longo do dia foram apresentados resultados de pesquisas em curso, oferecendo uma visão abrangente das tendências e inovações na área, além do lançado o livro “Justiça, Trabalho e transformação social: temas e agendas de pesquisa”, que conta com trabalhos apresentados no congresso do ano passado e artigos selecionados em edital específico. A obra compõe a Coleção de Estudos da ENAMAT.
O livro é a 10ª obra da Coleção de Estudos da ENAMAT.
Programação
Nos dois dias e meio, a programação conta com atividades que vão desde grupos temáticos e conferências de destaque. Na segunda-feira (19), os participantes dividiram-se entre duas sessões simultâneas de Grupos Temáticos.
O primeiro grupo discutiu “Pesquisa Empírica na/sobre a Justiça do Trabalho: Dimensões e desafios em uma sociedade em profundas transformações”, enquanto o segundo abordou “Análise de Dados: técnicas e ferramentas voltadas à boa governança de dados”.
O Congresso continua nesta quarta-feira (21), na Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região (DF/TO), onde haverá uma plenária dos integrantes da Rede de Pesquisas Judiciárias do Segmento Justiça do Trabalho e oficinas sobre estatística, ciência de dados e pesquisa, proporcionando aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos.
Confira como foi a transmissão do evento nesta terça-feira
(Andrea Magalhães/AJ)
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Fonte CSTJ