Instituições piauienses realizam ato em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em frente ao TRT-22

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Representantes de diversas instituições traçaram um panorama sobre o trabalho análogo à escravidão no Piauí.
 

Fotografia com 2 homens e 2 mulheres, 2 deles estão segurando a camiseta em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Fotografia com 2 homens e 2 mulheres, 2 deles estão segurando a camiseta em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

28/01/2025 – A Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (COETRAE), da qual o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22) faz parte, realizou, nesta terça-feira (28/01), um ato público em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. O evento reuniu representantes de diversas instituições, que traçaram um panorama sobre a situação do trabalho análogo à escravidão no estado do Piauí.

De acordo com dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), mais de 350 trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão no Piauí nos últimos três anos. Nos últimos cinco anos, o TRT-22 registrou aproximadamente 300 processos judiciais relacionados ao tema.

Durante o ato, o procurador do MPT, Edno Carvalho Moura, enfatizou o papel da COETRAE no combate ao trabalho escravo e destacou sua atuação integrada. “Essa comissão representa um grande avanço, pois atua em três frentes: repressão, prevenção e assistência às vítimas. O Tribunal faz parte dessa rede, que trabalha de forma cooperativa para erradicar essa prática no estado”, afirmou.

O presidente do TRT-22, desembargador Téssio da Silva Tôrres, reforçou o compromisso do Tribunal com a conscientização e a celeridade no julgamento de processos relacionados ao tema. “Nos últimos cinco anos, registramos cerca de 300 ações envolvendo trabalho escravo. São processos que impactam diretamente centenas de trabalhadores, e o Tribunal tem adotado decisões pedagógicas para coibir a perpetuação dessas práticas”, destacou.

Após as apresentações, foi realizada uma panfletagem na Avenida João XXIII, envolvendo instituições como o MPT, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria Estadual de Assistência Social (SASC), a Comissão Pastoral da Terra, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e outras. A ação teve como objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate ao trabalho escravo e a garantia da dignidade no ambiente de trabalho.

Para Assunção Aguiar, superintendente da Igualdade Racial dos Povos Originários, o ato foi uma oportunidade de fortalecer a união de esforços. “Estamos aqui para avaliar as ações já implementadas e discutir como ampliar e intensificar o combate ao trabalho escravo, que ainda persiste em nosso país e no estado do Piauí. Essa mobilização é essencial para conscientizar a sociedade e fortalecer essa luta”, pontuou.

 

Fonte: TRT da 22ª Região
 

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Fonte CSTJ