Ao todo, serão realizadas 97 audiências em processos que as partes autoras são do sexo feminino, sendo 51 audiências entre quinta e sexta, no Cejusc 2; e 46 audiências nesta sexta-feira, no Cejusc 1.

Fotografia de uma mulher sentada próxima de alguns computadores e ao lado de um calendário.
6/3/2025 – Nesta quinta (6/3) e sexta-feira (7/3), o Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas da Justiça do Trabalho (Cejusc) de 1º e 2º grau realiza um mutirão para solucionar conflitos trabalhistas envolvendo mulheres como reclamantes. Ao todo, serão realizadas 97 audiências em processos que as partes autoras são do sexo feminino, sendo 51 audiências entre quinta e sexta, no Cejusc 2; e 46 audiências nesta sexta-feira, no Cejusc 1. Esta ação faz parte das comemorações do Mês da Mulher no TRT-MG, que será celebrado ao longo de todo o mês de março, com o lema “Juntas Somos Muito Mais”.
De acordo com a juíza supervisora do Cejusc 2, Andréa Rodrigues de Morais, “a maior importância dessa ação é chamar a atenção para o Dia Internacional da Mulher e para as pautas ligadas a questões femininas, feministas e contra violência de gênero”. A magistrada destacou também a luta e as conquistas pelos direitos das mulheres: “Essa data comemorativa é sinônimo de uma data de luta que começou lá atrás. Hoje, muitas de nós, estamos aqui como juízas, conciliadoras, servidoras, por causa de mulheres que lutaram lá atrás. E a luta continua, com todas buscando cada vez mais o seu lugar ”, ressaltou.
A juíza supervisora do Cejusc 1, Hadma Campos, também aprovou a iniciativa do TRT-MG. “A pauta temática em comemoração ao Dia Internacional da Mulher é uma forma de reconhecer a importância da profissional no mercado de trabalho e de valorização do seu papel na sociedade, acumulando muitas vezes as tarefas inerentes à sua profissão com as de mãe, filha e esposa, o que gera uma sobrecarga física e mental”, avaliou.
Cejuscs
Criados para estimular a cultura da conciliação na Justiça Trabalhista, os centros de conciliação da capital estão sob a supervisão de mulheres; enquanto o Cejusc 1 tem a supervisão da juíza Hadma Campos e da juíza Maritza Isidoro, o Cejusc 2 é supervisionado pela juíza Andréa de Morais.
E os números demonstram o potencial dos Cejuscs, tanto na primeira, quanto na segunda instância. Em 2024, mais de 15 mil audiências foram realizadas nos centros da capital, resultando em 7.924 acordos e uma taxa de resolução de conflitos por conciliação próxima a 60%. Os acordos movimentaram mais de R$ 900 milhões.
Ainda em 2024, em sessão do Tribunal Pleno realizada em 17 de outubro, foi aprovada a instalação de novos Cejuscs nos foros trabalhistas de Montes Claros (Cejusc-JT MOC), inaugurado em 14 de fevereiro de 2025, além das unidades em Coronel Fabriciano (Cejusc-JT CF), Juiz de Fora (Cejusc-JT JF) e Pouso Alegre (Cejusc-JT PA), a serem inauguradas nos próximos meses.
Fonte: TRT da 3ª Região
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Fonte CSTJ