TRT-RJ oferece serviços de orientação jurídica e de ouvidoria à população em situação de vulnerabilidade na iniciativa que começou nesta terça-feira (13/5) e continua até quinta (15/5).
A imagem mostra uma sala com atendentes usando coletes azuis auxiliando pessoas em computadores, possivelmente em um mutirão de serviços sociais ou emissão de documentos.
13/5/2025 – A terceira edição da campanha “Registre-se!” teve início nesta terça-feira (13/5) na Praça do Expedicionário, no Centro do Rio. A iniciativa, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acontece em todos os estados e no Distrito Federal, e é voltada à eliminação do subregistro civil e à promoção do acesso à documentação básica por pessoas em situação de vulnerabilidade. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) conta com uma equipe de 13 voluntários(as), dentre magistrados(as), servidores(as) e terceirizados(as), que atuam tanto na oferta de serviços de orientação jurídica e de ouvidoria, quanto na realização da triagem das pessoas que chegam ao local.
A estrutura montada é capaz de atender até 500 pessoas por dia, com múltiplos pontos de atendimento distribuídos pela praça, o que só é possível em razão do trabalho voluntário, elogiado pelo vice-presidente do TRT-RJ, desembargador Leonardo Pacheco, que, no exercício regimental da Presidência, esteve presente ao evento. “Nada do que vemos aqui aconteceria se não fossem os colaboradores voluntários, que estão de parabéns por esse grandioso trabalho”, disse. Ele aproveitou para frisar a importância da conscientização do Estado brasileiro sobre a necessidade de amparar as pessoas em situação de rua nos seus mínimos direitos: “É tão caloroso, gratificante ver tantas instituições do Brasil como a Receita Federal, Tribunal do Trabalho, Tribunal Federal, Tribunal do Estado, Detran… tantos órgãos envolvidos a tentar dar o mínimo de dignidade a quem mais precisa”.
Já o coordenador da Comissão de Atenção a Pessoas em Situação de Rua do TRT-RJ e ouvidor do tribunal, desembargador Carlos Henrique Chernicharo, destacou o resgate da cidadania como objetivo da campanha “Registre-se!”. “Uma pessoa sem um CPF, sem uma certidão de nascimento, sem um certificado de reservista não é cidadã. O nosso propósito é conseguir, pelo menos uma vez por ano, resolver essas questões”, falou. O desembargador ainda valorizou o trabalho dos(as) que se voluntariaram para ajudar na ação: “Nós temos aqui uma gratidão imensa a esses servidores e magistrados, voluntários, que edificam e elevam o nome da nossa instituição”.
Uma das voluntárias pelo TRT-RJ é a servidora Thaís Meyer, que ajudou na triagem, direcionando as pessoas em situação de rua que chegavam ao serviço que precisavam. “Eu acho muito gratificante ajudar pessoas que vivem tão desprovidas de auxílio formal, sofrendo violências de todos os tipos na rua. Fiquei feliz de saber, por exemplo, que uma pessoa aqui foi atendida com problemas de drogas e álcool e estava buscando uma comunidade terapêutica para tratar essa situação. Isso só reforça a importância de ações como essa. Que tenham mais vezes, com mais frequência, porque há muita carência de vários tipos de serviço. Eu vejo, principalmente, que as pessoas perdem com muita frequência as documentações delas, por roubo. Estando em situação de rua, constantemente são roubadas”, explicou a servidora.
A ação – que conta com o apoio de mais de 35 instituições públicas e organizações da sociedade civil – oferece uma ampla gama de serviços gratuitos, dentre as quais:
- Emissão de 2ª via de certidões de nascimento, casamento e óbito;
- Carteira de identidade (RG), CPF, certificado de reservista, título de eleitor;
- Atendimento do CadÚnico e INSS;
- Banho, corte de cabelo e alimentação;
- Encaminhamento para serviços de saúde, assistência social e trabalho e renda.
Conhece alguma pessoa que pode precisar dos serviços do Registre-se? Informe a ela sobre a ação!
Local: Praça do Expedicionário – ao lado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ): Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro
Data: 13 a 15/5
Hora: das 8h às 13h
Fonte: TRT da 1ª Região
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Fonte CSTJ
