17/11/2025 – O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro José Roberto Freire Pimenta, encerrou na última sexta-feira (14) a correição ordinária no Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL). Em uma semana de trabalho foram avaliados dados e estrutura judiciária, além da realização de audiências, visitas institucionais e diálogo com a magistratura, servidores, advocacia e Ministério Público do Trabalho.
A atividade foi encerrada com a leitura da Ata de correição, documento que reúne recomendações, determinações e propostas para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional. Ao compartilhar o diagnóstico do Tribunal, o corregedor chamou atenção para a qualidade das rotinas jurisdicionais e administrativas.
Entre os pontos positivos, destacou:
- O fortalecimento da Coordenadoria de Pesquisa Patrimonial;
- O índice de conciliação acima da média nacional;
- A baixa taxa de extinção de processos sem julgamento do mérito; e
- A prática consolidada de proferir sentenças líquidas.
O ministro também elogiou o trabalho desenvolvido pela Escola Judicial (EJUD-19), ressaltando o dinamismo e a qualidade das ações formativas.
Boas práticas
Na dimensão social, o ministro enfatizou o conjunto de projetos que reafirmam o compromisso do tribunal com a promoção cidadã, como o evento Saúde e Segurança em Duas Rodas, a Corridinha para o Futuro e a Corridinha Kids, o projeto Guardiões do Saber, o Prêmio Equidade de Raça, Gênero e Diversidade Renildo José dos Santos, o Mutirão Vaga Inclusiva e o TRT Solidário.
A plataforma de acessibilidade Ribená e outras iniciativas voltadas à inclusão também foram mencionadas como boas práticas que aproximam o Tribunal da sociedade. Ele destacou ainda ações realizadas em parceria com instituições públicas, escolas e organizações da sociedade civil, com menção especial ao programa Palácio dos Pobres, classificado como “um trabalho admirável de acolhimento às pessoas em situação de rua”.
Recomendações
Com relação às recomendações, o ministro destacou que o ponto mais urgente identificado é a necessidade de correção e atualização dos dados administrativos no Sistema Integrado de Gestão de Pessoas da Justiça do Trabalho (SIGEP), que alimenta o e-gestão. Segundo ele, inconsistências e falhas de integração entre o sistema local e o sistema nacional prejudicaram a avaliação administrativa.
Outro eixo enfatizado pela corregedoria foi a priorização das atividades presenciais, conforme parâmetros definidos pelo Conselho Nacional de Justiça. O ministro reforçou que a Justiça do Trabalho deve estar “de portas abertas” para jurisdicionados, sobretudo os mais vulneráveis, ressaltando a importância das audiências presenciais, do atendimento direto por magistrados e servidores e do funcionamento simultâneo dos balcões virtuais e presenciais.
Com informações do TRT da 19ª Região (AL).
Fonte TST


