30/12/2025 – O Tribunal Superior do Trabalho (TST) sediou nesta terça-feira (30) a solenidade de assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) e o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Os aeronautas são os profissionais que atuam a bordo das aeronaves.
A categoria estava com indicativo de greve durante a virada de ano, mas, em assembleia concluída no domingo (28), aprovou a proposta construída na semana passada sob a mediação do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Cejusc) do TST.
Termos da CCT
Entre os principais pontos da proposta aprovada pelos aeronautas estão:
- Recomposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) + ganho real de 0,5%;
- Repercussão do mesmo percentual em todas as cláusulas econômicas, com exceção das diárias internacionais;
- Reajuste do vale-alimentação em 8%; e
- Redução para o limite de duas monofolgas por mês a partir da escala de julho de 2026.
Diálogo como cultura
Ao celebrar o acordo firmado, o vice-presidente do TST e coordenador do Cejusc-TST, ministro Caputo Bastos, celebrou o consenso firmado entre as partes e destacou o importante papel institucional do Judiciário Trabalhista em buscar soluções através do diálogo. “Nós temos que praticar sempre essa cultura da aproximação para pacificar mais o país”, disse. “A Justiça do Trabalho sempre estará aberta para mediar um conflito trabalhista”, completou.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Tiago Rosa da Silva, também celebrou a assinatura da convenção e agradeceu a atuação do ministro e de sua equipe na vice-presidência para chegar a um acordo viável diante das dificuldades que se apresentaram durante as negociações. “Só chegamos a essa proposta porque tivemos a Justiça do Trabalho, o Ministério Público, todos juntos fazendo acontecer da sua forma”, disse. “Evitamos um colapso e conquistamos cláusulas sociais importantes para a categoria e um aumento real”, completou.
Representando o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), Roberto Hobeika destacou o papel determinante da Justiça do Trabalho no momento em que as negociações chegaram a um entrave para a solução conjunta entre a representação patronal e da categoria. “Agradecemos o suporte que o tribunal nos deu. Na mediação ou conciliação, o resultado é o mais importante, com as partes chegando, de forma responsável, a um justo documento”.
(Secom/TST)
Fonte TST
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