2ª Região integra pacto nacional pela equidade racial e lança convênio em evento da Ejud-2

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O objetivo é diminuir desigualdades em função de raça, gênero, pessoas com deficiência, LGBTQIAPN+ e outras diversidades do quadro interno e dos(as) usuários(as) da Justiça do Trabalho de São Paulo
 

Fotografia da mesa com integrantes da 2ª Região do TRT (SP) no pacto nacional pela equidade racial

Fotografia da mesa com integrantes da 2ª Região do TRT (SP) no pacto nacional pela equidade racial

19/11/2024 – O TRT da 2ª Região promoveu na segunda-feira (18/11) encontro em prol do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial. Na ocasião, também foi lançado convênio entre o Tribunal e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade (Ceert) com o objetivo de diminuir desigualdades em função de raça, gênero, pessoas com deficiência, LGBTQIAPN+ e outras diversidades do quadro interno e dos(as) usuários(as) da Justiça do Trabalho de São Paulo. (Veja o álbum de fotos do encontro).

O evento denominado “Seminário em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra” (celebrado em 20/11) foi promovido pela Escola Judicial (Ejud-2) e pelo Comitê Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade da 2ª Região. A diretora da Escola, desembargadora Bianca Bastos, destacou que o encontro marca o início das atividades presenciais da atual gestão na Ejud-2.

A palestra da advogada Claudia Patricia de Luna Silva, especialista e pesquisadora em gênero e violências, abordou o tema “A construção da imagem da mulher negra: espaços de poder no sistema de Justiça”. A estudiosa refletiu sobre o fato de a população negra ser maioria no Brasil, porém de não ter igualdade de oportunidades. “Das mulheres impactadas por violência, 65,6% são negras”, afirmou. Comentou sobre a pouquíssima representação da mulher negra entre as magistradas do país e concluiu: “É preciso haver uma co-responsabilidade para contribuir ou para transformar esse cenário racista”.

A apresentação seguinte (“O trabalho com equidade no interior das organizações”) foi realizada por Maria Aparecida da Silva Bento, doutora em psicologia e fundadora do Ceert, e Júlia Rosemberg, escritora e psicóloga social. Por fim, a psicóloga e escritora Júlia Rosemberg falou sobre gênero e sexualidade, detalhando conceitos relativos à diversidade e à pluralidade humanas. Entre os dados exibidos destacaram-se o baixíssimo número (4,5%) de cargos ocupados por pessoas LGBTQIAPN+ (segundo estudo feito em mais de 300 empresas); o número de países (67) onde ser LGBT+ é crime; e o fato de o Brasil liderar (há mais de 16 anos) o ranking de país que mais mata pessoas trans.

 

Fonte: TRT da 2ª Região

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Fonte CSTJ