O torneio tem como objetivo incentivar a prática esportiva entre jovens e mulheres indígenas e, ao mesmo tempo, destacar a importância de combater questões como o trabalho infantil.
Fotografia dos participantes do evento que promove a inclusão e conscientização no TRT-24 (MS)
19/10/2024 – O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região e o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul realizaram, no dia 18 de outubro, a abertura do “1º Torneio de Futebol Feminino Indígena: Promovendo inclusão, empoderamento e conscientização nas comunidades”. O evento ocorreu na Praça Esportiva Elias Gadia, em Campo Grande, às 17h. A iniciativa visa promover a inclusão social e a conscientização sobre temas importantes como a violência de gênero, o trabalho inadequado para adolescentes e os direitos das mulheres. Confira as fotos do torneio, clicando aqui.
O torneio, uma parceria do Subcomitê Regional de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul, do Conselho do Trabalho Decente e do Ministério Público do Trabalho, tem como objetivo incentivar a prática esportiva entre jovens e mulheres indígenas e, ao mesmo tempo, destacar a importância de combater questões como o trabalho infantil.
Durante a cerimônia de abertura, o gestor do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho em Mato Grosso do Sul,o desembargador João de Deus, falou sobre a importância de iniciativas como o torneio. “As meninas pediram essa oportunidade, e nós decidimos colocar em prática esse torneio, dando a elas a chance de, através da educação e do esporte, alcançarem uma sociedade mais justa”, destacou o desembargador.
Representando o presidente do TRT/MS, o desembargador Márcio Thibau destacou a importância do esporte e da educação na vida das pessoas. “Esses dois fatores são capazes de levar o ser humano a patamares inimagináveis. Todo mundo tem condições de crescer pelo estudo e pelo esporte”.
A gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem, Dea Yule, reforçou que a demanda pelo torneio veio das próprias jogadoras, que já haviam solicitado mais oportunidades de participação em eventos esportivos. “O torneio é um momento de congraçamento e também de escuta ativa dessas meninas, para entendermos melhor suas realidades e desafios, promovendo o empoderamento feminino e dando visibilidade ao seu talento no futebol”, comentou.
O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Alexandre Morais Cantero, destacou a importância do esporte como ferramenta de cidadania, ressaltando o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego. “O esporte não só promove cidadania, mas também pode abrir portas para a profissionalização. O Ministério do Trabalho está presente tanto na fiscalização quanto na orientação e prevenção ao trabalho infantil”, disse Cantero.
Entre as lideranças indígenas, o cacique da Aldeia Urbana Marçal de Souza, Josias Jordão Ramires, enfatizou o momento histórico que o evento representa para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. “Através do esporte e da educação, podemos e devemos mudar a nossa história”, afirmou.
Naiara Gonçalves Venancio, atleta do time de Aquidauana, falou sobre o orgulho de representar sua comunidade no torneio. “O esporte consegue tirar a juventude de caminhos ruins e mostrar a importância da educação. Estamos felizes e honradas por essa oportunidade”, afirmou.
Débora Gisele, atleta da Aldeia Cachoeirinha, compartilhou a alegria das jogadoras em participar do torneio. “Muitas meninas aqui sonham em ser jogadoras de futebol. Estamos muito felizes por essa chance”, disse Débora. Já Lara Fábia, da etnia Kadiwéu, expressou a emoção de participar pela primeira vez de um evento esportivo dessa magnitude. “É uma sensação incrível e queremos participar de mais torneios como esse”, comentou.
Jogos e resultados
No campo, as partidas foram acirradas. No primeiro jogo, o time de Bodoquena venceu a equipe de Campo Grande por 4 a 2. Na segunda partida, Aquidauana derrotou o time de Dourados nos pênaltis. Hoje de manhã, o time de Bodoquena garantiu vaga na final ao vencer Miranda por 2 a 1. Dourados superou Sidrolândia por 4 a 1.
Edilene Almeida, da etnia Kadiwéu de Bodoquena, marcou o primeiro gol do torneio e falou sobre a experiência. “É uma sensação inexplicável, estou muito feliz. Jogamos muito bem, e as duas equipes estão de parabéns”, disse Edilene, que sonha em ser atleta profissional.
Com o time de Bodoquena já classificado para a final, a expectativa agora se volta para os jogos de hoje à noite, que vão definir os adversários que disputarão o título do 1 Torneio de Futebol Feminino Indígena.
Fonte: TRT da 24ª Região
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Fonte CSTJ